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Cotidiano

Saiba quais nomes pretendem concorrer à Prefeitura de SP em 2024

Entre figuras certas e possibilidades, a cidade de SP já tem pelo menos 11 'prefeitáveis' para as eleições do próximo ano; veja quais são

Bruno Hoffmann

13/07/2023 às 09:04  atualizado em 13/07/2023 às 11:52

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Entre os nomes que podem surgir nas urnas em São Paulo estão Nunes, Boulos, Kim, Olim, Datena e Tabata Amaral

Entre os nomes que podem surgir nas urnas em São Paulo estão Nunes, Boulos, Kim, Olim, Datena e Tabata Amaral | Divulgação

Diversas forças políticas já estão se articulando de olho na eleição para a Prefeitura de São Paulo de 2024. A disputa promete ser uma das mais acirradas das últimas décadas, e tem a possibilidade real de colocar pela primeira vez alguém de esquerda sem ser do PT no cargo mais importante da cidade.

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As pesquisas já feitas, como a da Paraná Pesquisas, lançada em maio, mostram que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lidera as intenções de voto na Capital, seguido pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). A dupla deve ter concorrentes fortes, como Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PDT), Kim Kataguiri (União Brasil), Marcos Pontes (PL) e até Delegado Olim (PR), entre outras figuras influentes da política paulistana.

Na ordem da esquerda para a direita, dentro do jogo político nacional, veja quais são os possíveis candidatos do pleito municipal de 2024, conforme apuração da Gazeta.

Guilherme Boulos durante ato de campanha na cidade de São PauloBoulos fez acordo com Lula em relação as eleições municipais/Leandro Paiva/Divulgação

Guilherme Boulos (PSOL)

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Durante as eleições de 2022, Guilherme Boulos fez um acordo com o então presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT): abrir mão de concorrer ao Governo de São Paulo para favorecer a campanha de Fernando Haddad (PT) e, em troca, receber apoio do PT na campanha municipal de 2024. A tendência é o PT manter a palavra com o psolista, como é o desejo de Lula e da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, mas já há pressão interna para que o partido lance candidato próprio.

Secretario de transporte Jilmar TattoJilmar Tatto defende que PT lance nome próprio/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Jilmar Tatto (PT)

O deputado federal Jilmar Tatto (PT) é uma das vozes da legenda que defende a anulação do acordo entre Boulos e Lula. Segundo ele, a cidade tem uma tradição em eleger nomes do PT (a cidade teve três prefeitos petistas: Luiza Erundina, Marta Suplicy e Fernando Haddad), e o partido deveria voltar a buscar esse protagonismo. “Acho um erro apoiar uma candidatura do PSOL na cidade de São Paulo”, disse Tatto, recentemente.

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Tabata Amaral é deputada federal pelo PDT-SPTabata Amaral é a única mulher que desponta como pré-candidata na Capital/Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress

Tabata Amaral (PSB)

Desta vez não deve ser Márcio França (neste momento ministro dos Portos e Aeroportos de Lula) que tentará a Prefeitura de São Paulo pelo PSB, mas a deputada federal Tabata Amaral - a única mulher a despontar para a disputa até o momento na Capital. Ela também é disputada pelo PSDB, que, segundo se fala nos bastidores, só deve lançar uma candidatura própria ao Executivo municipal caso conte com a parlamentar em 2024. A pessebista é considerada uma candidata forte pela popularidade nas redes, pela atuação parlamentar de destaque e por conseguir votos entre a centro esquerda e a centro direita.

DatenaA expectativa do PDT é que Datena desta vez vá até o fim no propósito eleitoral/Reprodução

Datena (PDT)

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Mais uma vez José Luiz Datena se filiou a um partido de olho nas eleições. A dúvida agora é saber se novamente vai desistir do intento em cima da hora. Com a filiação ao PDT, oficializada em junho deste ano, ele já surge como um dos favoritos para o pleito paulistano. Dirigentes do partido disseram que o apresentador garantiu que desta vez irá até o fim no propósito. Já Datena preferiu ser mais misterioso em declarações à imprensa. “Depende do partido” e “não vou queimar etapas” foram as duas expressões usadas pelo apresentador ao jornal “Folha de S. Paulo” ao ser questionado sobre seu papel para 2024.

Ricardo NunesRicardo Nunes pretende criar uma grande frente em apoio a seu nome/Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

Ricardo Nunes (MDB)

O atual prefeito da Capital já está negociando com partidos para se tornar o grande oponente de Guilherme Boulos nas eleições do ano que vem. Para isso, o emedebista eleito em 2020 como vice de Bruno Covas (PSDB) vem dando uma nova roupagem ao seu discurso, para ficar mais alinhado ao conservadorismo e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). São comuns trocas de elogios, por exemplo, entre ele e Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador paulista eleito com chancela de Bolsonaro. A sua expectativa é contar pelo menos com o apoio do Republicanos, do PP, do PSDB, do União Brasil e do PSD. Ele também pretende chegar à campanha com duas marcas de gestão: a revitalização do centro e a promoção do maior programa de recapeamento da história da Capital.

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Celso Russomanno é candidato à Prefeitura de SP pelo RepublicanosRussomanno não indicou que pretende concorrer, mas é sempre um nome forte/Reprodução/TV Gazeta

Celso Russomanno (Republicanos)

Após três derrotas consecutivas ao cargo – sempre sendo lançado como favorito –, o deputado federal Celso Russomanno não indica que deva fazer uma nova tentativa para se tornar prefeito da Capital, mas se trata sempre de um nome forte na cidade. O mais provável, porém, é que aceite dar apoio a outro candidato alinhado com suas ideias focadas, principalmente, em segurança pública e na defesa do consumidor.

Vinicius Poit em entrevista à Rádio Trianon e à GazetaApós tentar Governo de SP, Poit agora mira na Capital/Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

Vinicius Poit (Novo)

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O deputado federal Vinicius Poit quer tentar novamente uma eleição ao Executivo, após não receber sequer 2% dos votos no pleito ao governo paulista de 2022. A legenda liberal também deve colocar outros nomes nas prévias, como o da a deputada federal Adriana Ventura, o do cientista político Christian Lohbaue e o do deputado estadual Leo Siqueira, único parlamentar da sigla na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Guto Zacarias, Kim Kataguiri e Amanda Vettorazzo durante prévias do MBLKim Kataguiri venceu prévias do MBL e agora precisa convencer o União Brasil/Divulgação

Kim Kataguiri (União Brasil)

O MBL (Movimento Brasil Livre) escolheu o deputado federal Kim Kataguiri como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo em uma prévia realizada no começo deste mês, mas o movimento ainda precisa combinar a decisão com o União Brasil, já que o MBL não é um partido político. A tendência é a legenda apoiar a reeleição de Nunes, mas já sofre pressão interna para lançar um nome próprio na capital paulista. Um grande obstáculo para a empreitada de Kim é que o influente presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil), é apoiador da reeleição de Nunes.

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O candidato ao Senado Marcos PontesSer um "bolsonarista comedido" é visto como trunfo em relação a Marcos Pontes/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcos Pontes

O senador é visto pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, como o principal plano B caso o apoio a Ricardo Nunes não se consolide. A seu favor tem o fato de ser um bolsonarista mais moderado, não afeito a entrar em polêmicas como a ala mais radical do movimento político. “Fiquei muito honrado com a lembrança do meu nome [para a prefeitura da cidade], mas acho muito cedo para discutir, vou começar a discutir para o final do ano ou começo do ano que vem”, desconversou ele nesta semana, em entrevista à “Jovem Pan”.

Deputado estadual Delegado Olim Entorno de Delegado Olim acredita que deputado poderá suprir lacuna na direita/Divulgação/Alesp

Delegado Olim (PP)

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Após o anúncio da desistência da pré-candidatura do ex-ministro Ricardo Salles, pessoas no entorno do deputado estadual Delegado Olim perceberam que havia uma lacuna para o lançamento de um nome alinhado ao conservadorismo e ao discurso em relação à segurança pública na cidade. Em reuniões internas um dos trunfos levantados em relação a Olim é ele ter recebido uma votação expressiva na Capital nas eleições de 2022 para a Alesp. O parlamentar vai aceitar a decisão do partido em apoiar outro nome, mas, caso seja escolhido, deve aceitar se lançar na empreitada eleitoral.

Ricardo SallesRicardo Salles desistiu do pleito, mas nada o impede - além do partido - a mudar de ideia/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ricardo Salles (PL)

O ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro anunciou no início de junho a desistência do desejo de se candidato à Prefeitura de São Paulo. O atual deputado federal alegou falta de apoio interno da legenda para enfrentar o pleito. A decisão foi tomada após o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, dizer que o partido precisaria de um candidato de centro-direita na eleição municipal de 2024 na capital paulista. Valdemar define Salles como "extrema-direita". "Não vou mais concorrer. A direita perdeu. O centrão ganhou", disse Salles. Nada o impede, porém, de mudar de ideia (e de partido) até o ano que vem, em busca do cargo mais importante da maior cidade do País.

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