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Cotidiano
Tecnologia oferece camada de proteção e faz com que o serviço permaneça acessível, mesmo com restrição
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Elon Musk, dono do X, antigo Twitter | Reprodução/X
O X, antigo Twitter, voltou a funcionar na manhã desta quarta-feira (18/9), no Brasil. Entretanto, provedores de internet afirmam que a volta não foi legal, já que o aplicativo está usando um serviço que atua como um “escudo” para proteger seus servidores.
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Segundo o Supremo Tribunal Federal, o aplicativo continua bloqueado no País e o funcionamento do X será temporário até que a situação seja revertida. A Anatel emitiu uma nota em que comunica o mesmo “Não houve alteração da decisão. Estamos verificando os casos informados”.
Segundo representantes da Associação Brasileira dos Provedores de Internet (Abrint), ao distribuir o tráfego da rede social por novas rotas, o “escudo” dificulta o bloqueio do acesso ao ex-Twitter.
A plataforma está redirecionando o IP, endereço exclusivo que identifica um dispositivo na internet, para os servidores da Cloudflare. Ou seja, agora o que está sendo registrado não é mais o endereço do X e, sim, o da Cloudflare.
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A Cloudflare é uma rede de internet amplamente usada por serviços essenciais no Brasil, como sites de empresas e do governo. Isso significa que, se as operadoras tentassem bloquear os IPs usados pela Cloudflare, elas afetariam outros serviços além do X.
Além disso, o sistema facilita a adaptação a mudanças, tornando o bloqueio por meio de endereços DNS algo fácil de ser contornado. Essa tecnologia oferece uma camada adicional de proteção, fazendo com que o serviço permaneça acessível, mesmo com novas tentativas de restrição.
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