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Cotidiano

Rússia deixa de emitir passaportes para conter fuga de reservistas

Segundo o Kremlin, será negada a concessão do documento a cidadãos russos que foram convocados para o conflito

Maria Eduarda Guimarães

28/09/2022 às 17:02  atualizado em 28/09/2022 às 17:10

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 A medida busca conter o esvaziamento do contingente militar de Moscou  que teve estopim após o anúncio do recrutamento por Vladimir Putin, há uma semana

A medida busca conter o esvaziamento do contingente militar de Moscou que teve estopim após o anúncio do recrutamento por Vladimir Putin, há uma semana | Daniela Souza/Folhapress

A Rússia anunciou nesta quarta-feira (28) que não vai mais expedir passaportes para pessoas convocadas à mobilização para a Guerra da Ucrânia, esboçando uma resposta ao êxodo de reservistas e outros homens elegíveis ao serviço militar.

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Segundo o Kremlin, será negada a concessão do documento a cidadãos russos que foram convocados para o conflito. A medida busca conter o esvaziamento do contingente militar de Moscou – que teve estopim após o anúncio do recrutamento por Vladimir Putin, há uma semana.

A medida se soma a outro anúncio, este do governo encrave separatista russo da Ossétia do Norte, que impõe restrições à passagem de veículos russos que tentarem deixar o país.

"Não teremos capacidade de assegurar a ordem e a segurança, caso este fluxo continue a crescer", disse Serguei Menialo, governador de Ossétia do Norte, pontuando que o banimento não se aplica a turistas, moradores e a cidadãos da Geórgia – um dos destinos mais populares entre os milhares que têm tentado deixar a Rússia.

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Autoridades do território anunciaram ainda que será erguido um centro provisório para recrutar reservistas que estiverem de passagem para fugir da mobilização.

O êxodo da última semana fez as passagens aéreas se esgotarem, de modo que os russos tiveram de recorrer às vias terrestres. Imagens de satélite registraram filas quilométricas de carros nas fronteiras russas com Geórgia e Mongólia. O Kremlin chegou a admitir erros na abrangência da mobilização, mas não descartou a possibilidade de ordenar o fechamento das fronteiras para conter a diáspora.

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