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Cotidiano

Ronnie Lessa é transferido para penitenciária de segurança máxima no Vale do Paraíba

Ex-policial militar foi preso em 2019 por participar da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

Natália Brito

20/06/2024 às 13:40  atualizado em 20/06/2024 às 13:45

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Ronnie Lessa cumprirá a pena em regime fechado

Ronnie Lessa cumprirá a pena em regime fechado | Reprodução/Redes Sociais

O ex-policial militar Ronnie Lessa, foi transferido da Penitenciária Federal de Campo Grande para a Penitenciária 1 "Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra", na manhã desta quinta-feira (20). O presídio de segurança máxima fica no interior de São Paulo

O ex-policial militar está preso desde 2019 por participar da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A transferência foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após um pedido da defesa de Lessa.

Segundo informações do portal “g1”, Lessa deixou o presídio federal escoltado por viaturas da Polícia Penal Federal e voou para São Paulo em um avião fretado da Força Aérea Brasileira (FAB), às 9h47 da manhã, horário local. 

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Defesa do ex-policial 

Segundo a defesa de Lessa, ao ser transferido para São Paulo, ele ficará mais próximo da família. A transferência do detento foi previamente acordada com o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O ex-policial militar terá uma cela individual, sem contato com outros presos.

Segurança máxima

A Penitenciária P1 de Tremembé é classificada como um presídio de segurança máxima no Vale do Paraíba, sendo a única penitenciária masculina dessa categoria na região. 

Segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a unidade está atualmente superlotada. Com capacidade para 1.491 detentos, abriga atualmente 2.171 presos, excedendo o limite em 680.

A penitenciária possui seis pavilhões e conta com bloqueadores de celular. Os presos recebem quatro refeições diárias e têm direito a banho de sol.

Delação 

Em seu acordo de delação, que fundamentou as investigações, Lessa detalhou como o crime foi planejado e revelou os nomes dos mandantes, resultando na prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa. 

De acordo com Lessa, os irmãos Brazão ofereceram como pagamento um loteamento clandestino na Zona Oeste do Rio, avaliado em mais de 20 milhões de dólares.

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