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Cotidiano

Ronaldinho Gaúcho e irmão devem voltar ao Brasil

O ex-jogador e o irmão estavam em prisão domiciliar no Paraguai após serem pegos com documentos falsos e devem chegar no Brasil nesta terça-feira

25/08/2020 às 13:27

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Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis Moreira durante audiência

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis Moreira durante audiência | FiscaliaParaguay

Nesta terça-feira (25), o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto de Assis, devem deixar o Paraguai. A viagem foi confirmada após eles serem libertados da prisão domiciliar no país, mediante pagamento de multa de R$ 1,1 milhão.

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Ronaldinho e o irmão estavam detidos por entrarem no país com documentos falsificados há pouco mais de cinco meses. O governo paraguaio permitiu a saída dos dois mesmo com as fronteiras fechadas. A previsão é que a dupla chegue às 15h desta terça no Brasil, com o advogado brasileiro Sérgio Queiroz.

Decisão

De acordo com a decisão, o ex-jogador deve pagar mais de R$ 500 mil, e o irmão dele, condenado por uso de documentos falsos, mais de R$ 600 mil. O valor será descontado dos quase R$ 9 milhões depositados como fiança em abril, para a concessão da prisão domiciliar.

O processo será arquivado, pois a Justiça aceitou o pedido do Ministério Público após o prazo legal. Segundo o juiz, o valor da multa será usado no combate à Covid-19 no Paraguai.

Audiência

Na segunda-feira (24), a audiência dos dois irmãos foi transmitida pela internet. Na audiência, o judiciário aceitou a proposta do Ministério Público de que o ex-jogador não fosse condenado por usar documento falso, desde que pagasse multa. O irmão do ex-jogador teve a prisão de 2 anos suspensa.

Segundo o advogado de defesa, a investigação do Ministério Público não encontrou nenhuma prova relacionada aos crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Prisão

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e irmão estavam presos desde março, quando foram pegos com documentos falsos. Além deles, outras três pessoas foram presas na época.

Em 7 de abril, o juiz do Paraguai autorizou a prisão domiciliar aos dois. Eles pagaram fiança de 1,6 milhão de dólares e, desde então, estavam detidos em um hotel no centro de Assunção, proibidos de deixar o Paraguai.

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