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Cotidiano

Rodrigo Garcia apoiará Tarcísio no 2º turno para governo de SP

O atual governador, terceiro na votação, também agendou uma reunião com Jair Bolsonaro (PL) para encaminhar apoio ao Presidente no segundo turno

Leonardo Sandre

04/10/2022 às 12:36  atualizado em 04/10/2022 às 12:40

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Rodrigo Garcia assumiu o governo de São Paulo em abril, após João Doria (PSDB) deixar o cargo para tentar ser candidato do partido à Presidência da República

Rodrigo Garcia assumiu o governo de São Paulo em abril, após João Doria (PSDB) deixar o cargo para tentar ser candidato do partido à Presidência da República | Divulgação/Governo de São Paulo

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), entrou em acordo com Tarcísio de Freitas (Republicanos) para declarar apoio ao candidato de Jair Bolsonaro (PL) ao Governo de São Paulo.

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Nesta terça-feira (4), Rodrigo também tem um encontro com o presidente na capital paulista, indicando que o apoio a Bolsonaro na corrida pela Presidência também está encaminhado.

Rodrigo terminou o primeiro turno da eleição em terceiro lugar e não avançou para o segundo turno, numa derrota histórica para o PSDB no estado.

O apoio declarado dos tucanos paulistas a Tarcísio e Bolsonaro é um revés para as campanhas de Fernando Haddad (PT) e Lula (PT), que também buscavam atrair a sigla nesta segunda etapa da disputa em que enfrentam os bolsonaristas.

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Na segunda-feira (3), a campanha de Haddad chegou a procurar interlocutores de Rodrigo, mas não teve contato direto com o governador.

De acordo com aliados de Rodrigo, o governador viu vantagem em fechar uma aliança com Tarcísio na expectativa de que o PSDB mantenha parte dos cargos e das secretarias que ocupa hoje na estrutura governamental, incluindo o Sebrae.

Os tucanos levaram em conta que Tarcísio e sua coligação não teriam quadros suficientes e precisariam do apoio do PSDB para tocar o governo. Além disso, o movimento de apoio também busca blindar que tucanos sejam alvo de investigações ou retaliações promovidas pelo eventual governo Tarcísio.

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Pesou ainda o fato de que Tarcísio é considerado favorito num estado que sempre elegeu governos de direita. O bolsonarista terminou o primeiro turno em primeiro lugar e tem rejeição menor do que o adversário Haddad.

O PSDB em São Paulo também considera o PT um adversário histórico e, de acordo com interlocutores de Rodrigo, não havia sentido apoiá-los no segundo turno.

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