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Cotidiano
Concessões da Rota Sorocabana e da Nova Raposo vão passar por avaliação profunda e detalhada do regime hidrológico
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Rota Sorocabana estima investimento total de R$ 8,8 bi nos próximos 30 anos de concessão | Divulgação/Governo do Estado
Os lotes de rodovias da Rota Sorocabana (460 km) e da Nova Raposo (92 km), em um total de 552 km de extensão, vão passar por um estudo bem detalhado para analisar como a água da chuva é gerida nessas estradas.
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A análise é uma exigência do edital de concessão do Governo de São Paulo, fundamental para garantir aperfeiçoamento nas vias, para os dois lotes.
De acordo com o Governo, o estudo hidrológico verificará se os sistemas de drenagem atuais são eficientes, considerando fatores como a quantidade de chuvas, a inclinação do terreno e a velocidade com que a água escoa.
Além disso, será preciso identificar os pontos mais críticos, onde ocorrem erosões, acúmulo de sedimentos e até a formação de grandes buracos causados pela chuva (as famosas “voçorocas”).
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Toda essa documentação precisará ser atualizada regularmente, a cada obra nova, e também a cada seis meses, para que a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) faça o controle.
Se for identificado que os sistemas de drenagem precisam de ajustes, a concessionária responsável deverá fazer as melhorias, seguindo as orientações da Artesp. Isso inclui instalar dispositivos para controlar e reduzir a força da água da chuva, minimizando os impactos nas áreas próximas.
O objetivo principal, conforme informações do governo do Estado, é garantir que as águas pluviais sejam bem gerenciadas para melhorar a qualidade da infraestrutura das estradas, proteger o meio ambiente e aumentar a segurança das regiões afetadas.
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A Rota Sorocabana planeja investir cerca de R$ 8,8 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão, incluindo obras de duplicação, instalação de Wi-Fi gratuito para emergências e faixas adicionais. Já o lote da Nova Raposo terá investimento estimado em R$ 7,3 bilhões e irá beneficiar dez municípios, entre eles Osasco, Cotia e Embu das Artes.
Além disso, os dois projetos vão implementar o sistema de pedágio automático (free flow), que permite que os motoristas paguem sem precisar parar nas cabines. A partir de 2025, o custo nas praças de pedágio deve cair em média 22%, com descontos especiais para usuários frequentes e veículos com tags.
Esses projetos fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), que visa atrair investimentos privados em áreas como rodovias, mobilidade e energia, para assim promover desenvolvimento econômico e gerar empregos no Estado. Ao todo, o programa já conta com 24 projetos e uma carteira de mais de R$ 470 bilhões em investimentos.
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