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Cotidiano
Interesse por cursos ligados à tecnologia atrai cada vez mais crianças e adolescentes
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Curso de Youtuber é um dos mais procurados da Happy | /Divulgação
Até bem pouco tempo, quando se pensava em curso extracurricular para crianças, o que vinha à mente era curso de inglês, judô e natação. Contudo, com uma sociedade cada vez mais tecnológica, são as habilidades e ferramentas ligadas à tecnologia e internet que têm atraído pais, crianças e adolescentes.
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Preparar os filhos para o futuro foi o que levou, por exemplo, o engenheiro civil Fábio Caboclo, de 50 anos, a matricular os filhos Beatriz e Gabriel, de 16 e 10 anos, respectivamente, em cursos de programação na escola SuperGeeks.
“Eu sempre tive interesse nesta parte de programação, acho que é importante para o futuro, pois acredito que todas as profissões estarão ligadas com programação. Em 2019, levei minha filha em uma aula teste e ela gostou bastante, então resolvemos matriculá-la. Depois, foi a vez do meu filho”, conta o engenheiro, que é morador do bairro de Santo Amaro, na capital paulista.
Segundo Fábio, além do aprendizado de programação em si, ele já percebe nos filhos melhor desenvolvimento do raciocínio lógico, bem como maior autonomia em relação às ferramentas tecnológicas.
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Cada vez mais cedo
Na SuperGeeks é possível matricular crianças a partir de 5 anos, com 7, elas já podem aprender programação. Entre os cursos mais procurados estão os de Desenvolvimento de Games, Desenvolvimento de Mods (modificações que podem ser feitas dentro do game usando programação) no Minecraft e Mods no Roblox.
“Conseguimos ensinar crianças a partir de 7 anos a desenvolver jogos usando ferramentas de adultos, ferramentas profissionais. Com isso, conseguimos ensinar programação, ciência da computação, pensamento lógico, letramento digital, pensamento computacional e muito mais”, diz Marco Giroto, fundador da escola.
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Na People Tech & English é o curso de Robótica, um dos que mais atrai alunos, a partir de 7 anos. As aulas contam com kits, que incluem componentes como motores, sensores, controladores, baterias e painéis de led, com os quais são desenvolvidos vários projetos que envolvem mecânica, eletrônica, programação e robótica avançada, para que o aluno domine o assunto.
“As aulas de Robótica valorizam o trabalho em grupo, a cooperação, o planejamento, a pesquisa, a tomada de decisões, promovem o diálogo e o respeito a diferentes opiniões”, comenta Victor Torcato, gerente nacional da People Tech & English.
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Além da Tecnologia
Uma das primeiras escolas a investir em cursos na área de tecnologia, a Happy já oferece outras formações, que já figuram no Top 3 da empresa, como o Happy Money e o Happy Speech, focados, nesta ordem, em gestão financeira e comunicação eficiente.
Os dois cursos são acessíveis para crianças a partir dos 5 anos e esperam, segundo Debora Noemi, sócia e diretora de tecnologia educacional da Happy, preparar as crianças para os desafios do século 21. “Mais do que instruir, ele capacita as crianças para que possam, no presente ou no futuro, criar suas próprias soluções e empreender. A sala de aula deixa de ser um ambiente tedioso para se transformar, enfim, em um laboratório onde técnica e imaginação se misturam e originam inovações, profissionais qualificados e pessoas responsáveis em relação à sociedade ao redor."
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Outro curso muito procurado na empresa é o de Youtuber. Voltado para alunos de 10 a 14 anos, ele ensina a criar e editar vídeos, bem como a monetizar um canal. “Por meio do curso, ele também compreende o que pode ou não ser feito na internet, e isso contribui para que tenha uma postura adequada nesse ambiente”, explica Debora.
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Na medida certa
Independentemente do conteúdo, cursos extracurriculares costumam ser importantes na formação das crianças. Entretanto, é preciso ter bom senso para que não haja sobrecarga.
“Os pais cada vez mais estão ansiosos para colocar os filhos em cursos extracurriculares, mas é importante observar a idade. Até os 7 anos, a prioridade deve ser o brincar, o experimentar. Portanto, é preciso pegar mais leve. Dos 7 aos 14 anos é a fase que elas começam a mostrar simpatia e antipatia para algumas coisas. Aqui, já podemos começar a pensar nas atividades extracurriculares de maneira mais concreta, porém ainda deve haver moderação”, orienta a educadora e pedagoga Andrea Deis.
Sobre a escolha do curso ideal, a neuropsicóloga Deborah Moss afirma que é importante observar as habilidades e aptidões das crianças. “Os pais devem tomar cuidado com a idealização de um curso e sempre tentar dividir com a criança a escolha, equilibrando o que eles acham necessário com as afinidades dos filhos”, finaliza a profissional.
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