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Cotidiano
A cidade do Rio de Janeiro, anunciou nesta quinta-feira (23) que a festa de Réveillon da cidade será com diversas restrições
23/12/2021 às 12:24 atualizado em 23/12/2021 às 12:25
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Fogos de artificio | Elisha Terada/Unsplash
A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, nesta quinta-feira (23), o planejamento da festa de Réveillon na cidade com uma série de restrições de acesso à cidade e à orla de Copacabana, palco da principal queima de fogos.
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A circulação do metrô será interrompida entre 20h de 31 de dezembro e 7h de 1 de janeiro. Já os ônibus municipais deixarão de circular em Copacabana e nas orlas de Barra de Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, também a partir das 20h.
Além disso, serão criados pontos de bloqueio nos principais acessos rodoviários à cidade do Rio, para vetar o acesso de ônibus fretados e vans na cidade. A medida passa a valer na madrugada de 30 de dezembro. Os bloqueios serão montados no Trevo das Missões, em Cordovil; no Trevo das Margaridas, em Irajá; e no entroncamento da avenida Brasil com rodovia Rio-Santos, em Santa Cruz.
A queima de fogos está mantida em dez bairros, mas não haverá shows. Os pontos de celebração previstos são: Copacabana, Flamengo, Piscinão de Ramos, Parque Madureira, Praia da Bica, na Ilha do Governador, Igreja da Penha, estádio Moça Bonita, em Bangu, e Praia de Sepetiba.
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Na Barra da Tijuca e no Recreio é a rede hoteleira que organizará nove pontos de queima de fogos.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que a Guarda Municipal não fará nenhum tipo de controle de aglomerações na orla de Copacabana. Segundo ele, o Ano Novo não pode virar "festa da hipocrisia" e afirmou que o espaço público é o mais seguro. Paes disse que não é "fiscal de aglomeração".
"Estamos criando desincentivos para que as pessoas se aglomerem. Mas não podemos transformar a pandemia em uma grande festa da hipocrisia. O vírus não escolhe só a noite de Réveillon e o Carnaval.
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Ninguém pergunta todo dia como foi o ensaio da Mocidade, da Beija-Flor em Nilópolis ou da Viradouro em Niterói", argumentou citando escolas de samba.
No início da coletiva, Paes explicou que o esquema montado para o Réveillon foi aprovado pelos comitês científicos do estado e da prefeitura. Ele disse que se queimas de fogos espalhadas pela cidade foram pensadas para evitar deslocamentos até Copacabana.
"Estamos fazendo de tudo para desincentivar grandes deslocamentos e aglomerações. Quando fazemos dez pontos ao redor da cidade é para as pessoas ficarem próximas a sua casa", disse.
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Paes voltou a provocar o ator Mário Frias, secretário de Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL). Os dois se envolveram em uma troca de farpas pública mas redes sociais após a mulher e a filha de Frias serem barradas em um hotel carioca por não terem o passaporte de vacinação.
Ao ser perguntado como será feita a fiscalização do cumprimento do passaporte nos hotéis, Paes voltou a provocar Frias.
"Elegemos o hotel modelo do ano o que mostrou uma eficiência na fiscalização fantástica nesse fim de semana. Os hotéis tem sido muito solícitos, mostrando aos negacionistas e terraplanistas que não são bem-vindos no Rio. Apesar do ataque de urticária do rapaz lá de Brasília", ironizou.
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Com o surgimento da variante ômicron e divergências entre os comitês científicos da prefeitura e do governo do estado, o prefeito Eduardo Paes (PSD) chegou a anunciar o cancelamento dos festejos de Réveillon.
Contudo, o prefeito voltou atrás após se reunir com o governador Cláudio Castro (PL).
Ficou acordado que o escopo da festa seria reduzido, mantendo a queima de fogos em Copacabana e e em uma série de pontos na cidade, mas cancelando os shows gratuitos que costumam fazer parte da programação.
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Nesta semana, Paes também indicou a intenção de manter o desfile das escolas de samba na Avenida Marquês de Sapucaí mesmo com a difusão da nova cepa.
A variante ômicron é muito mais transmissível do que as cepas anteriores da Covid-19 e consegue infectar pessoas vacinadas, segundo os primeiros estudos internacionais.
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