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Cotidiano
A morte dos peixes aconteceu devido a uma queda drástica na quantidade de oxigênio do rio; nova onda não tem relação com as outras duas
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Segundo apontado por um laudo da Cetesb, as mortes foram causados pelo lançamento de mel e melaço | Luciano Claudino Codigo 19/Folhapress
O Rio Piracicaba, localizado no interior de São Paulo, enfrentou novamente um sério problema ambiental nesta terça-feira (23/7). Está é a terceira vez em menos de vinte dias que o rio amanhece com dezenas de peixes mortos.
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As novas mortes aconteceram próximo à Avenida Beira Rio, zona urbana de Piracicaba, a 8km de onde foram retiradas toneladas de peixes mortos nas últimas semanas.
A morte dos peixes aconteceu devido a uma queda drástica na quantidade de oxigênio do rio. Indícios apontam que a água teria sido contaminada por um descarte irregular do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) de Piracicaba.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Ministério Público do estado (MPSP) estão investigando o ocorrido e não estabeleceram relação com a contaminação da Usina São José, apontada como responsável pelas duas primeiras ondas de mortes.
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A nova onda não tem relação com as outras duas, que aconteceram no dia 7 e 15 de julho. As primeiras ondas aconteceram na região da Avenida Cruzeiro do Sul e da região do Tanquã, área de proteção ambiental conhecida como mini pantanal paulista.
Segundo apontado por um laudo da Cetesb, as mortes foram causados pelo lançamento de mel e melaço pela Usina São José. Ao todo, 36 toneladas de peixes mortos foram retirados do rio Piracicaba e a empresa foi multada em R$ 18 milhões pelo ocorrido.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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