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Cotidiano
Nas estatísticas do prefeito, o número de dependentes químicos que circula pela região é atualmente inferior a 800 pessoas
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Nunes afirmou que cidadãos estão confundindo "qualquer advento da cidade" com a cracolândia | Roberto Casimiro/Fotoarena/Folhapress
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou nesta segunda (29) que atribui 'advento' da cidade aos problemas gerados pelo consumo e o tráfico de drogas na região central, e que a população tem que saber separar os adventos de uma cracolândia.
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"As pessoas estão confundindo um pouco qualquer advento da cidade, como alguma situação de pessoas em situação de rua, chamando de cracolândia, e tem que saber separar. O que que é cracolândia? Era aquela feira de drogas que em 2016 a gente tinha ali na [rua] Dino Bueno, aquela grande feira com barracas, com balanças, e hoje a gente não tem mais, aquilo era cracolândia."
A declaração foi feita durante visita às obras do Museu da Independência, ao lado do governador e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), após ser questionado sobre a existência de 'pancadões' que estariam ocorrendo durante a madrugada em vias do centro.
Segundo as estatísticas do prefeito, o número de dependentes químicos que circula pela região é atualmente inferior a 800 pessoas. Ele também voltou a defender a internação involuntária, medida que é alvo de investigação do Ministério Público de SP.
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"Em 2016, eram 4 mil usuários de crack ali naquela região. Infelizmente o Bolsa Crack deixou pra cidade problemas gravíssimos que nós estamos buscando solucionar. Hoje, a média, a gente faz contagem todos os dias de 820 pessoas, e no processo contínuo de fazer as internações das pessoas que precisam e prisão para os traficantes e reurbanização do espaço."
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