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Cotidiano
DESIGUALDADE. Em 2019, rendimento médio dos pretos foi de R$ 1.673; dos brancos, foi de R$ 2.999 mensais
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Além de brancos e pretos, a pesquisa mostrou uma desigualdade salarial entre homens e mulheres | /Divulgação/IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa de rendimentos entre trabalhadores brancos e pretos nesta quarta-feira (6). Os dados mostram que a renda média mensal dos pretos equivale a 55,8% dos brancos.
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Em 2019, segundo o instituto, o rendimento médio dos trabalhadores pretos foi de R$ 1.673. Já os brancos tiveram uma média de R$ 2.999 mensais. A pesquisa foi a segunda maior desde o início, em 2012.
Ainda em 2019, os pretos representavam 10,4% da população do país e os brancos somavam 44,8% da população nacional. Os que se declararam pardos tiveram uma média de R$ 1.719 mensais, valor equivalente a 57,3% do rendimento da população branca.
Além da diferença entre brancos e pretos, o IBGE também mostrou uma desigualdade salarial entre homens e mulheres. Em 2019, a renda média dos homens foi de R$ 2.555 e a das mulheres R$ 1.985. A renda das mulheres representa um equivalente a 77,7% da dos homens. Uma diferença maior que os 78,8% do ano anterior, 2018.
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As mulheres representavam 43,2% da população ocupada em 2019.
O rendimento dos trabalhadores sem instrução teve um crescimento 9,03%, passando de R$ 842 para R$ 918 mensais. Enquanto a renda dos que possuem ensino superior subiu 2,22%, indo de R$ 4.997 para R$ 5.108
mensais.
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Em 2018, a taxa de desemprego era 12,3%, já em 2019, a taxa caiu para 11%, obtendo um crescimento no número de trabalhadores informais. No entanto, com a pandemia do novo coronavírus, o primeiro trimestre de 2020 registrou um aumento no desemprego, chegando a 12,2%. (GSP)
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