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Cotidiano

Relembre outros casos de atiradores em escolas

Em 2003, o Estado teve o primeiro ataque dentro de escola, em uma cidade do Interior; casos semelhantes aconteceram no País

14/03/2019 às 01:00

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O ataque a tiros a crianças numa escola de Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira, já faz parte de uma sequência de casos similares no País. Em 2003, aconteceu em Taiúva, no interior paulista, o primeiro atentado em uma escola no Estado, quando um ex-aluno, invadiu uma instituição, deixou oito feridos e
se matou.

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Episódios semelhantes aconteceram em diferentes regiões do País, com atiradores (alunos ou não) dentro de escolas abrindo fogo contra estudantes e outras pessoas.

Relembre abaixo algumas dessas tragédias.

TAIÚVA.

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Em janeiro de 2003, em Taiúva (a 363 km de São Paulo), Edmar Aparecido Freitas, 18, ex-aluno da escola estadual Coronel Benedito Ortiz, invadiu o pátio da instituição, atirou em alunos, professores e funcionários e depois se matou. Ele utilizou um revólver calibre.38, com o qual fez 15 disparos. Deixou oito pessoas feridas, entre elas uma professora e o caseiro da escola. Uma pessoa morreu, e um aluno ficou paraplégico. O crime abalou a cidade.

REALENGO.

Em abril de 2011, em Realengo (zona oeste do Rio), doze adolescentes -dez meninas e dois meninos- morreram no massacre da escola municipal Tasso da Silveira. Eles foram vítimas de Wellington Menezes de Oliveira, 23, que atirou contra as vítimas na sala de aula.

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Ex-aluno da escola, Oliveira entrou na escola por volta das 8h30 e disse que buscaria seu histórico escolar. Depois, afirmou que daria uma palestra e, já em uma sala de aula, começou a atirar na direção dos alunos. Segundo a polícia, a ação durou cerca de cinco minutos. Além dos 12 mortos, outras 12 pessoas ficaram feridas -ao menos quatro em estado grave. Após o ataque, Oliveira cometeu suicídio.

O atirador usou dois revólveres e tinha muita munição. Além de colete a prova de balas, usava cinturão com armamento. Em anotações encontradas pela polícia em sua casa, o atirador pôs a culpa pelo massacre nos que o humilharam na escola na adolescência.

PIAUÍ.

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Em abril de 2011, um adolescente de 14 anos que se disse vítima de bullying matou um colega com golpes de faca no interior do Piauí. O caso ocorreu na zona rural da cidade de Cor-rente, no extremo sul do Estado.

O rapaz disse à polícia que era "agredido quase todos os dias física e verbalmente". O meni-no era mais baixo e mais fraco do que o que morreu, que tinha 15 anos.

O ataque ocorreu no pátio da escola, quando os alunos esperavam pelo ônibus. Ao ser hostilizado, o adolescente partiu para cima do colega, desferindo um golpe na virilha e outro no pescoço. O corte atingiu a veia jugular e a vítima morreu praticamente na hora.

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SÃO CAETANO DO SUL.

Em setembro de 2011, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo), um aluno de 10 anos de idade que estava no 4º ano atirou na professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38, e depois se matou na escola Professora Alcina Dantas Feijão.

No momento do disparo, 25 alunos estavam na sala de aula. Em seguida, ele se retirou da classe e disparou contra sua própria cabeça. Ele usou um revólver calibre 38 do pai, que era então guarda civil. A polícia investigou à época a hipótese de que o garoto sofria bullying e que isso teria motivado o ataque. A corporação chegou a afirmar que o menino era manco e sofria gozação dos colegas, mas recuou depois.

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JOÃO PESSOA.

Em abril de 2012, um adolescente de 16 anos atirou em outras três alunas de escola estadual de Santa Rita (região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba). O objetivo do rapaz era acertar um menino de 15 anos com quem havia discutido duas vezes.

GOIÂNIA.

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Um adolescente de 14 anos matou dois colegas e feriu outros quatro, em outubro de 2017, em Goiânia. O jovem utilizou uma pistola .40 da mãe, que assim como o pai é policial militar. Segundo a Polícia Civil, na época, o adolescente foi motivado por bullying.
(FP)

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