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Cotidiano
Preocupados com a transmissão de uma nova variante da Covid-19, o Reino Unido decidiu proibir a entrada no país a partir desta sexta-feira (15)
14/01/2021 às 15:20 atualizado em 15/04/2021 às 12:44
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Reino Unido decidiu proibir a entrada no país a partir de hoje; na foto, o Aeroporto Internacional de Londres, um dos mais movimentados | / Reprodução Facebook
Preocupados com a transmissão de uma nova variante da Covid-19, o Reino Unido decidiu nesta quinta-feira proibir a entrada no país a partir desta sexta-feira (15) de pessoas vindas do Brasil e outros 14 países. A proibição foi anunciada pelo ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps.
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Em "decisão urgente", foram proibidas também chegadas ao Reino Unido de Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
"Os voos de chegada desses países vão parar amanhã", disse o ministro. A proibição não se aplica a cidadãos britânicos e irlandeses e nacionais de países terceiros com direitos de residência, mas passageiros que retornam desses destinos deverão se isolar por dez dias.
O premiê do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou na quarta (13) estar preocupado com a nova variante do coronavírus cuja origem é atribuída ao Brasil e disse que pode limitar a entrada de viajantes vindos do país.
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"Já temos medidas duras para proteger nosso país de novas infecções vindas do exterior e estamos tomando medidas para fazer isso com relação à variante brasileira", afirmou a parlamentares em comitê da Câmara dos Comuns.
O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão, onde foram detectadas as mutações após a chegada de viajantes brasileiros, afirmou não haver evidências até o momento de que a variante encontrada no Brasil seja mais infecciosa.
Pressionado por uma alta no contágio depois de detectar uma variante em seu próprio território, o Reino Unido registrou mais de 1.500 mortes por Covid-19 em 24 horas, maior número relatado em um único dia desde o início da pandemia. Questionado sobre a situação nos hospitais, o premiê afirmou que há 32 mil pessoas internadas, 70% acima do pico de abril do ano passado, e risco de colapso na terapia intensiva.
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