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Cotidiano

Registro de armas de fogo no Brasil cresce 205% no 1º semestre de 2020

Registros de novas armas de fogo concedidos pela Polícia Federal cresceram em todo o País; Bolsonaro já assinou vários decretos que facilitam o acesso à armas

31/07/2020 às 15:18

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Para especialistas, o crescimento se deve às medidas editadas por Bolsonaro para flexibilizar as regras

Para especialistas, o crescimento se deve às medidas editadas por Bolsonaro para flexibilizar as regras | /MATEUS BONOMIAGIF/FOLHAPRESS

Os registros de novas armas de fogo concedidos pela Polícia Federal cresceram em todo o Brasil neste ano. No total, a alta na emissão de documentos pela PF para posse de novos armamentos foi de 205% no primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 24.236 registros em 2019 ante 73.996 neste ano.

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Com validade de 10 anos, o registro é o documento que autoriza o proprietário ter a arma exclusivamente no interior de sua residência ou no seu local de trabalho.

De acordo com dados da PF, o Distrito Federal teve o maior aumento de registro de novas armas do País. No primeiro semestre de 2019 foram 235, já no mesmo período deste ano foram 3.595, o que equivale a um crescimento de 1.429%.

O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar com um aumento de 860% no número de concessões de posse de arma. O estado saltou de 653 registros para 6275.

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O terceiro estado com mais alta de novos armamentos foi a Bahia. Foram 835 nos seis primeiros meses do ano passado contra 6.015 neste ano, uma variação de 620% nos registros.

De todos os estados, o que teve o menor crescimento foi o da Paraíba, que foi de 976 registros para 1.064, uma alta de 9% na concessão de armas.

Novas regras

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Para especialistas, este crescimento se deve às medidas editadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para flexibilizar regras para obtenção e o registro de armas de fogo e munição.

As alterações feitas pelo atual governo foram as primeiras grandes mudanças desde o estatuto do desarmamento de 2003.

Até agora já foram editadas 11 portarias e oito decretos que facilitam o acesso a armamentos e munições. As alterações atingem colecionadores, atiradores e caçadores.

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