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Cotidiano

Região mais populosa de SP, zona leste é a com menos blocos de Carnaval

Com seus pouco mais de 4,4 milhões de moradores distribuídos entre 12 subprefeituras, a zona leste possui 1 bloco para cada 71 mil pessoas

Leonardo Sandre

17/02/2023 às 13:02  atualizado em 17/02/2023 às 13:37

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Bloco de rua de São Paulo

Bloco de rua de São Paulo | Divulgação

Quem passa pelo centro de São Paulo na época do Carnaval pode ficar com a impressão de que é quase impossível andar pela cidade sem dar de cara com um grupo de foliões.

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E pode até ser verdade - no centro de São Paulo. Em outras partes da capital paulista, o cenário é bem diferente. Dados da prefeitura compilados na quinta-feira (16) revelam uma "desigualdade carnavalesca" bastante acentuada.

Busque o seu bloco para curtir o Carnaval em São Paulo e no Rio A zona leste, por exemplo, é ao mesmo tempo a região com mais habitantes e com menos blocos de Carnaval. São 57, ou cerca de 12% do total (457), exatamente a metade dos 114 que circulam pelas ruas da região central e menos do que isso em relação aos 128 da zona oeste.

Com seus pouco mais de 4,4 milhões de moradores (dados do Censo de 2010, o mais recente) distribuídos entre 12 subprefeituras, a zona leste possui 1 bloco para cada 71 mil pessoas.

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No centro, formado apenas pela Subprefeitura da Sé, essa proporção é de 1 bloco para cada 3.780 pessoas. É nessa parte da cidade que saiu o conhecido Acadêmicos do Baixo Augusta no último domingo (12).

O Carnaval de São Paulo não é exclusivamente formado por blocos, e a zona leste tem escolas de samba e bailes em clubes. Mas, ao se observar a distribuição das festas de rua, nota-se o desequilíbrio.

A "desigualdade carnavalesca" dos blocos também existe dentro da própria região. Mooca e Penha, dois bairros mais próximos do centro, concentram 25 dos 57 blocos da região, enquanto Itaim Paulista, subprefeitura com mais moradores por metro quadrado, tem apenas duas dessas atrações.

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Também existem diferenças expressivas quando se considera o tamanho das regiões. A zona sul, a mais extensa da Capital, tem 0,13 bloquinho a cada km2, enquanto o centro, sempre ele, tem 4,35 por km2.

Nem os 20 megablocos se espalham pela cidade. Atrações com expectativa de reunir entre 100 mil e 500 mil foliões, nenhuma delas desfila pela região leste, enquanto dez ficam concentradas no entorno do Parque Ibirapuera, na zona sul. São os casos do bloco da Pabllo Vittar, no domingo (19), às 13h, e do BaianaSystem, no dia 25, às 13h.

Mas nem tudo é desigual. Os estilos musicais dos blocos, por exemplo, distribuem-se de forma homogênea pela cidade, com marchinhas e samba dominando as paradas.

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A julgar pela previsão do tempo, a chuva e o frio também serão igual para todos, com a virada no clima a partir de sábado (18). No final de semana de pré-Carnaval, essa já foi a tônica, o que contribuiu para esvaziar vários blocos.

E, como acontece em todos os anos, os furtos e roubos, sobretudo de celulares, devem ser onipresentes. Desta vez, com uma novidade: ladrões usando spray de pimenta para atordoar foliões e levar seus pertences.

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