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Cotidiano
Verba vai ser liberada para 291 prefeituras investirem no combate à zika e chikungunya e dengue
20/05/2022 às 16:58 atualizado em 20/05/2022 às 17:05
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A cidade de SP enfrenta disparo no número de casos de dengue | Divulgação/Fiocruz
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (20) um repasse de R$ 10,7 milhões para auxiliar 291 prefeituras no combate à dengue. O recuso vai ser liberado com base nos dados epidemiológicos e entomológicos de cada cidade. Além de ser usada no combate à dengue, a verba também é destindada à prevenção de zika e chikungunya.
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Dados da Secretaria de Estado da Saúde mostram que o estado de São Paulo já superou, com folga, o número de mortes provocadas por dengue no ano de 2021. Foram 119 óbitos registrados em 2022 contra 71 mortes ocorridas no ano passado.
Mesmo estando apenas no quinto mês do ano, o total de casos registrados também segue em alta em relação ao período de janeiro a dezembro de 2021. O território paulista já possui 153,3 mil registros contra 145,8 mil infecções identificadas naquele intervalo.
Os números revelam que o ano atual será um desafio para as cidades paulistas que, segundo o Governo do Estado, têm responsabilidade maior no combate à doença. Em nota, a pasta informou que “o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa contínua e coletiva” e lembrou que a diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS) define que o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor de dengue compete primordialmente aos municípios.
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Na capital paulista a soma de casos ainda não atingiu o total registrado no ano passado. Foram 5.543 infecções contabilizadas até o dia 10 de maio contra 5.878 casos de dengue ocorridos no ano passado. De acordo com a Prefeitura de SP, não houve mortes na cidade em 2022. O texto conta com informações do portal "Guarulhos Online".
A administração do município informou ainda que intensificou as ações de combate ao mosquito. Entre os dias 30 de abril e 1º de maio, a secretaria de Saúde realizou uma força-tarefa para eliminar os parasitas adultos e as larvas do Aedes aegypti. A pasta destacou que, em 2022, foram feitas mais de 1,5 milhão de ações, em cerca de 549 mil visitas a residências e 1 milhão de ações de bloqueios de criadouros e nebulização.
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