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Cotidiano

Rayssa Leal se torna a medalhista mais nova da história do Brasil

Na estreia do skate nos Jogos Olímpicos, brasileira de 13 anos encantou com suas manobras e ganhou a prata em Tóquio

Matheus Herbert

26/07/2021 às 10:21

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Rayssa Leal conquistou na madrugada desta segunda-feira (26) a medalha de prata no street do skate

Rayssa Leal conquistou na madrugada desta segunda-feira (26) a medalha de prata no street do skate | /Wander Roberto/COB

Rayssa Leal conquistou na madrugada desta segunda-feira (26) a medalha de prata na categoria street do skate. Aos 13 anos, Rayssa se tornou a mais nova da história do Brasil, entre homens e mulheres de todas as modalidades, a ir ao pódio. O recorde anterior era de Rosângela Santos, do 4x100m do atletismo, que em 2008 foi bronze aos 17 anos.

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A marca não iguala feitos históricos das Olimpíadas, de uma época em que o evento não tinha essa dimensão e os registros de resultados ainda eram bem precários. O mais jovem medalhista olímpico da história é Dimitrios Loundras, com 10 anos, ele foi bronze na ginástica por equipes na primeira edição do evento, em 1896. A mulher mais jovem a ir ao pódio em uma Olimpíada é a italiana Luigina Giavotti, com 11 anos. Ela foi prata por equipes na Olimpíada de 1928, em Amsterdã, na Holanda.

HISTÓRIA

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Antes mesmo da medalha, Rayssa já havia feito história em Tóquio. Ao iniciar sua prova no street, ela passou a ser a atleta mais jovem a defender o Brasil em uma edição de Olimpíadas na história, feito este que pertencia à nadadora Talita Rodrigues, que competiu no revezamento 4x100m livre com 13 anos e 11 meses de idade, nas Olimpíadas de Londres-1948.

TRANQUILA

Atual vice-líder do ranking mundial, Rayssa Leal, ou Fadinha, como é popularmente conhecida, não se intimidou diante das adversárias mais experientes e deu show no Ariake Urban Sports Park com manobras espetaculares. Chamou atenção a calma e o desempenho de Rayssa, que em alguns momentos foi vista dançando relaxada na pista. Bastante inspirada, ela foi derrubando as rivais ao longo das baterias até conquistar o seu lugar no pódio. O texto conta com informações do “Estadão Conteúdo”.

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Leticia Bufoni e Pâmela Rosa outras brasileiras bem cotadas para brigar por uma vaga no pódio em Tóquio ficaram pelo caminho. Pâmela Rosa, inclusive, revelou que competiu lesionada em Tóquio.

A pequena Rayssa, nascida em Imperatriz, no Maranhão, é um verdadeiro fenômeno do esporte. Desde 2018, com apenas 11 anos, já integra a seleção brasileira e é vista como uma das melhores do mundo na categoria street, dona de um talento raro.

A primeira vez que ela subiu em cima de um skate foi aos 6 anos, quando seus pais lhe deram o equipamento de presente. Um ano depois, já estava competindo.

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O mais impressionante é que ela aprendeu tudo por conta própria, sozinha. A garota assista a vídeos dos seus ídolos no celular e depois ficava repetindo insistentemente as manobras.

Aos 9 anos, Rayssa já não competia mais entre as crianças para disputar campeonatos na categoria geral. Passou, então, a levar uma vida de "adulta", treinando três horas todos os dias.

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