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Cotidiano

Rapaz que teve testa tatuada com 'eu sou ladrão' é preso após tentar furtar casa em Cotia

Em 2019, ele chegou a ser condenado a 4 anos de prisão por furtar um celular e agasalho

28/11/2022 às 13:26  atualizado em 28/11/2022 às 14:24

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A juíza que julgou o caso de Ruan afirmou que ele não tinha condições de viver em sociedade

A juíza que julgou o caso de Ruan afirmou que ele não tinha condições de viver em sociedade | Reprodução

O rapaz Ruan Rocha Silva, que ganhou notoriedade após ter a frase "eu sou ladrão e vacilão" tatuada na testa em 2017, foi preso em flagrante neste domingo (27) por tentar furtar uma casa no Jardim Stella Maris, em Cotia, Região Metropolitana de São Paulo. 

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a prisão foi efetuada por guardas municipais que foram acionados para atenderem a ocorrência e, ao chegarem no local, foram informados pelos moradores da casa que o jovem pulou a janela do banheiro e foi encontrado na sala por volta das 6h. De acordo com informações do portal g1, as vítimas não ficaram feridas. 

Ruan foi encaminhado à UPA Atalaia para atendimento médico e depois levado à delegacia do município, ficando à disposição da Justiça. Ele passará por audiência de custódia.

Ainda segundo a SSP, foi requisitada perícia ao local dos fatos e exames de corpo de delito ao indiciado. A ocorrência foi registrada na delegacia de Cotia como furto e captura de procurado. A defesa do jovem ainda não foi encontrada para comentar o caso.

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Em julho de 2017, quando Ruan tinha 17 anos, ele teve a testa tatuada com a frase “eu sou ladrão e vacilão”. Os responsáveis pelo ato que tornou o rapaz conhecido foram o tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e Ronildo Moreira de Araújo. Eles foram condenados pela Justiça pelos crimes de lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal.

Na época, o procedimento de tatuagem foi filmado com o celular de Maycon, compartilhada no Whatsapp e o vídeo viralizou na internet. O então adolescente estava desaparecido há mais de dois meses e os familiares o reconheceram pelo vídeo compartilhado pelo tatuador.

Os autores da tatuagem disseram na delegacia que o adolescente teria tentado furtar uma bicicleta na região e, por terem ficado revoltados com o ato, "resolveram tatuar o mesmo como forma de punição". 

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Ruan negou que tinha roubado a bicicleta de um deficiente físico. "Eu estava bêbado, esbarrei na bicicleta e ela caiu", afirmou à época.

Com a repercussão do caso, membros do coletivo Afroguerrilha criaram uma vaquinha pela internet para ajudar Ruan a pagar pelo procedimento para retirada da tatuagem na testa e as sessões foram realizadas.

Furtos 

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Em 2017, o rapaz afirmou que estava "aprendendo a viver". Com um histórico de acusações de furtos, ele chegou a ser internado por 16 meses em uma clínica para pessoas que enfrentam dependência química, em Mairiporã.

“A gente tem de viver um dia de cada vez. Já sei o que posso fazer da minha vida: estudar, trabalhar e viver a vida como cidadão. Hoje sei o limite das coisas. Droga derrotou muito a minha vida e a da minha família. Não quero mais, não tenho mais vontade de usar, só quero ficar limpo e andar para frente”, disse ele ao portal "g1", na época. 

Entretanto, em março de 2018, Ruan foi preso em flagrante por furtar desodorantes de um supermercado, também em Mairiporã. Pelo furto, a fiança de R$ 1 mil foi paga, e ele respondeu ao crime em liberdade. 

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No final de 2018, o jovem pôde sair da clínica onde fez tratamento contra vício de crack e álcool após receber alta.

“Ele estava internado de forma voluntária, já tem mais de 18 anos e pode tomar as próprias decisões, ele não estava mais aderindo ao tratamento”, disse na ocasião a psicóloga Marcela Abrahao da Silveira, responsável pelo tratamento do jovem. 

Em outra suspeita de crime, dessa vez em fevereiro de 2019, Ruan foi detido sob a acusação de ter furtado um celular e um agasalho de funcionárias de uma unidade de saúde em Ferrazópolis, em São Bernardo do Campo. 

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Por este suposto crime, a juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, condenou o jovem a 4 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto.

No despacho, a juíza afirmou que o réu era perigoso para conviver em sociedade. E, por isso, ele não poderia recorrer em liberdade.

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