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Cotidiano

Randolfe desiste de tentar Governo do Amapá por campanha de Lula

Bruno Hoffmann

22/02/2022 às 17:55  atualizado em 22/02/2022 às 18:01

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Líder da Rede, Randolfe Rodrigues (à esq.)

Líder da Rede, Randolfe Rodrigues (à esq.) | Pedro França/Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou nesta terça que não vai disputar as eleições para governador do estado do Amapá. Ele diz ter aceito o convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para integrar a coordenação de sua campanha à presidência da República.

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Randolfe não foi assertivo se será o coordenador-geral da campanha do petista ou se apenas integrará o núcleo que vai dirigir as ações eleitorais.

"Há um mês recebi o convite do presidente Lula para auxiliá-lo na coordenação de sua campanha e acompanhá-lo na mais importante tarefa de nosso tempo resgatar o nosso país do horror em que vive, reconstruir não somente a nossa nação destruída pelo ódio, mas sobretudo recuperar as relações de uma sociedade desesperançada", afirmou Randolfe em discurso no plenário do Senado.

Randolfe pediu desculpas aos amapaenses por desistir de sua pré-candidatura ao governo estadual. No entanto, afirmou que será mais útil para o Amapá na campanha de Lula. Justificou que o governo federal criou uma "cultura da morte" e que será preciso reconstruir e resgatar a esperança.

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"Acredito que o tempo e o destino me determinaram que serei mais útil a todos amapaenses daqui de Brasília, apoiando a reconstrução e resgatando a esperança. Nós não escolhemos os tempos em que vivemos, a única escolha que fazemos é como reagir a eles", completou.

Randolfe já pertenceu ao PT no início de sua carreira política, mas depois tomou rumos diferentes. Chegou a apoiar a Operação Lava Jato, tão criticada por petistas e que resultou na prisão do próprio Lula. No entanto, recentemente, voltou a se aproximar do PT, em particular da bancada no Senado.

O senador está em seu primeiro mandato, tendo sido eleito em 2018. Mais recentemente, foi vice-presidente da CPI da Covid, que se tornou um dos principais problemas do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), apontando falhas no enfrentamento da pandemia e casos de corrupção.

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O relatório final da comissão recomendou o indiciamento de Bolsonaro e mais 77 pessoas, entre parlamentares, filhos do presidente, ministros de Estado, entre outros.

O próprio Randolfe tem um passado de confrontos com Jair Bolsonaro, que já chegou a agredi-lo com um soco. Em tom de deboche, o chefe do Executivo o chama de "saltitante".

Ministro candidato
Nesta terça-feira (22), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou que desistiu de disputar uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte.

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Com isso, o candidato apoiado por Bolsonaro no estado deve ser o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).
Faria deve permanecer ministro das Comunicações para, segundo ele, concluir a entrega do 5G nas capitais do país. O ministro deve atuar ainda na coordenação da campanha pela reeleição de Bolsonaro.

"Hoje venho aqui compartilhar que permanecerei ministro das Comunicações, não serei pré-candidato ao Senado Federal".
No início de fevereiro, Faria já havia sinalizado que poderia abrir mão da vaga para Marinho.

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