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Cotidiano
Agora indiciado, Juscelino Filho passou a integrar o governo Lula em 2023, para acomodar o União brasil
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Lula e o ministro Juscelino Filho | Ricardo Stuckert/Divulgação
A Polícia Federal concluiu que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), cometeu os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude em licitação. As acusações são relacionadas a pretensos desvios de recursos de obras de pavimentação custeadas com dinheiro público da estatal federal Codevasf.
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Com isso, o ministro do governo Lula foi indiciado pela PF, conforme anunciado nesta quarta-feira (12/6). Ele negou todas as acusações.
"Trata-se de um inquérito que devassou a minha vida e dos meus familiares, sem encontrar nada. A investigação revira fatos antigos e que sequer são de minha responsabilidade enquanto parlamentar", afirmou Juscelino (leia mais ao fim deste texto).
Natural de São Luís, capital do Maranhão, o então deputado federal Juscelino Filho passou a integrar o governo Lula em fevereiro de 2023, como uma forma de acomodar o União Brasil na elite do governo.
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Ele é filho do ex-deputado estadual maranhense Juscelino Rezende, que também exerceu o cargo de prefeito em Vitorino Freire (MA). Na família, Juscelino, que é médico, também tem como referências na política a tia Vianey Bringel, ex-prefeita de Santa Inês (MA), e o tio, ex-deputado estadual Stênio Rezende.
Em sua defesa, Juscelino também disse que a investigação que culminou em seu indiciamento foi motivado por questão política.
“O indiciamento é uma ação política e previsível, que parte de uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito”, afirmou.
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O ministro acrescentou que, durante o depoimento prestado sobre o caso, o delegado responsável “não fez questionamentos relevantes sobre o objeto da investigação”.
“Isso suscita dúvidas sobre sua isenção, repetindo um modus operandi que já vimos na Operação Lava Jato e que causou danos irreparáveis a pessoas inocentes”, complementou Juscelino.
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