Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Ministro da Saude Marcelo Queiroga | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro Marcelo Queiroga (Saúde) acusou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de "fazer palanque" com o início da vacinação infantil contra Covid-19 no país.
Continua depois da publicidade
Doria participou nesta sexta-feira (14) do início da campanha estadual de imunização contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos, no Hospital das Clínicas, na capital paulista.
O governador, que é pré-candidato ao Palácio do Planalto, esteve ao lado do menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, a primeira criança vacinada contra o coronavírus no Brasil.
Continua depois da publicidade
"O político João Doria subestima a população. Está com as vacinas do governo do Brasil e do povo brasileiro em mãos fazendo palanque. Acha que isso vai tirá-lo dos 3% [de intenção de voto]. Desista! Seu marketing não vai mudar a face da sua gestão. Os paulistas merecem alguém melhor", escreveu Queiroga no Twitter.
"As vacinas pediátricas chegaram ao Brasil em tempo recorde! Logo após autorização da agência reguladora a farmacêutica começou a produzir as doses e garantiu que esse era o melhor cronograma possível. O Ministério da Saúde garante que todos os pais que quiserem vacinar terão vacinas!"
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se opõe à vacinação de crianças. Além de questionar a eficácia de vacinas, ele garante que sua filha menor de idade não se imunizará.
Continua depois da publicidade
Apesar da fala do ministro, ele foi acusado de adotar medidas para retardar o início da imunização infantil e de defender medidas que, na prática, desestimulam a vacinação.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, em 16 de dezembro, o uso do imunizante da Pfizer no público infantil.
Dois dias depois, Queiroga afirmou que o começo da vacinação infantil no Brasil precisava de "uma análise mais aprofundada".
Continua depois da publicidade
O ministério da Saúde abriu ainda uma consulta pública sobre o tema –medida classificada por especialistas em saúde pública como "idiotice", "procrastinação", "absurdo" e "coisa da idade da pedra".
A maioria dos que participaram da consulta foi contrária à prescrição médica para a vacinação de crianças.
Queiroga havia recomendado que a imunização do público infantil ocorresse mediante apresentação de prescrição médica.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade