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Cotidiano

Queda do dólar não deixará gasolina mais barata, dizem especialistas

Os preços praticados pela Petrobras nas refinarias ainda estão defasados, mesmo com a queda de preços do barril de petróleo e a valorização recente do real em relação ao dólar

Leonardo Sandre

28/03/2022 às 15:16  atualizado em 28/03/2022 às 15:18

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Posto de combustível

Posto de combustível | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Os preços praticados pela Petrobras nas refinarias ainda estão defasados em relação ao mercado internacional, mesmo com a queda de preços do barril de petróleo e a valorização recente do real em relação ao dólar. Segundo os especialistas, não será agora que a população verá uma queda no valor do combustível.

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Mas os analistas também não acreditam em nova alta para corrigir a defasagem atual - estimada entre 5% e 10%, contra quase 40% no início de março, quando o petróleo chegou próximo a US$ 140 e o dólar ainda era negociado acima de R$ 5.

Quanto aos efeitos na inflação em geral, há quem defenda que seria necessário um dólar em queda por período mais longo para que a mudança do câmbio tenha efeitos em itens como alimentos e bens industriais.

"Existe uma resistência maior dos empresários em dar descontos", observou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter.

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A Petrobras controla os preços nas refinarias, o começo da cadeia da gasolina que chega aos postos. A gasolina vendida nas refinarias é de tipo A e não possui etanol. Já a gasolina que se compra nos postos é de tipo C, com a adição de etanol feita pelas distribuidoras.

Segundo estimativa da Petrobras, o peso da gasolina comercializada pela empresa no preço final do produto vendido ao consumidor é de cerca de 38%, com o restante do preço formado pelo custo do etanol adicionado, impostos e a margem de distribuição e revenda.

"A gasolina A não tem ainda um potencial de queda, ainda vemos uma defasagem com relação ao preço internacional, mesmo com o câmbio cotado abaixo de R$ 4,80", disse o economista-chefe Étore Sanchez, da Ativa investimentos.

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Segundo ele, a defasagem está atualmente em cerca de 7%, comparado a quase 40% no pior momento desse ano, quando o barril de petróleo do tipo brent bateu em R$ 139, maior valor em 14 anos.

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