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Cotidiano
Ao todo, cerca de 200 profissionais trabalharam na restauração
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A reconstrução da fachada buscou conciliar tecnologia de ponta com técnicas artesanais | Tânia Rêgo/Agência Brasil
Quatro anos após o incêndio que destruiu grande parte do acervo e do edifício do Museu Nacional, a fachada principal da sede foi inteiramente restaurada e apresentada hoje (2). A partir de amanhã (3), o museu conta com intensa programação cultural e o público poderá, pela primeira vez desde a tragédia, se aproximar do edifício. O cronograma de obras segue até 2027, quando a reforma deverá ser concluída e museu completamente reaberto.
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A cerimônia de entrega da fachada contou com autoridades nacionais e representantes de entidades internacionais envolvidas na reconstrução do prédio histórico. “Isso demonstra que o Museu Nacional vive e vive graças a vocês, que de mãos dadas nos ajudam a reconstruir essa instituição. E, sublinhando que Museu Nacional pertence à sociedade brasileira e, sim, a sociedade brasileira deve participar da sua reconstrução”, enfatiza o diretor do museu, Alexander Kellner.
A reconstrução da fachada buscou conciliar tecnologia de ponta com técnicas artesanais para preservar ao máximo a estrutura local. As 30 esculturas centenárias de mármore carrara, por exemplo, que estavam no topo do Palácio de São Cristóvão, foram restauradas e passarão a compor as exposições do museu. No lugar delas foram posicionadas réplicas feitas a partir de tecnologia de impressão em 3D.
“Conseguimos apesar da pandemia. Não podemos esquecer que enfrentamos, todos nós, um momento muito difícil para a humanidade, mas conseguimos chegar até aqui para poder brindar o bicentenário da Independência e mostrar que Brasil pode acontecer, pode ser um país desenvolvido”, diz a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, instituição da qual o Museu Nacional faz parte.
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Ao todo, cerca de 200 profissionais trabalharam para restaurar a fachada frontal. Foi necessário consolidar alvenarias, restaurar esquadrias, ferragens, gradis, produzir 100 novas esquadrias, mantendo como referência as formas originais que existiam até setembro de 2018.
Até o momento, as lajes de cobertura foram concretadas e impermeabilizadas; e 50% da estrutura metálica e dos caibros foram instalados. Do total de atividades contratadas para restaurar fachadas, coberturas e esquadrias do bloco histórico do palácio, 70% já foram executadas. A obra nas fachadas e coberturas segue até fevereiro de 2023 e o orçamento total desta etapa é R$ 23,6 milhões.
Aberto ao público
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A partir deste sábado (3), o público poderá se aproximar do prédio, pela primeira vez desde o incêndio de 2018. Para poder conferir a nova fachada, o público contará com a programação #MuseuNacionalVive no Bicentenário, com exposições temporárias, atividades educativas e apresentações culturais gratuitas. A programação completa está disponível no portal do projeto Museu Nacional Vive.
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