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Cotidiano
Participação é pelo portal de pesquisa científica colaborativa Zooniverse; saiba como participar
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Colaboração internacional liderada pelo Brasil pretende mapear o céu do hemisfério Sul, analisando cerca de 9.300 graus quadrados | Divulgação/NASA
Os amantes de ciência podem participar de uma nova experiência e desafio. Uma colaboração internacional liderada pelo Brasil pretende mapear o céu do hemisfério Sul, analisando uma área de cerca 9.300 graus quadrados.
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O projeto científico denominado S-PLUS Science Hunters foi lançado pela plataforma Zooniverse e pretende envolver a população na classificação e identificação de diversos objetos astronômicos, utilizando imagens do Southern Photometric Local Universe Survey (S-PLUS)
Em 2021, a ideia de um projeto de ciência cidadã para o S-PLUS foi lançada pela astrônoma Arianna Cortesi, do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que possui experiência no uso da astronomia para educação infantojuvenil.
Na última semana, a Gazeta divulgou que em março um eclipse lunar total será visível de todo o Brasil.
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Cortesi conta que “aplicativos para celular têm um enorme apelo entre crianças e adolescentes. Nos perguntamos: ‘Por que não usar a astronomia aliada à tecnologia para fazer o ensino de ciências mais interessante?’”.
A professora do IAG-USP explica a importância do projeto para levar a astronomia até o público.
“O S-PLUS, ao captar imagens de cerca de metade do céu austral, tem um enorme potencial de descoberta de novos corpos celestes. Por meio do projeto de ciência cidadã S-PLUS Science Hunters, os ‘caçadores’, ou seja, qualquer pessoa que queira usar o aplicativo, poderão inspecionar as imagens do mapeamento e fazer suas próprias descobertas”.
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Para participar é necessário o interessado criar um usuário em Zooniverse.org, que é gratuito.
Ao acessar o S-PLUS Science Hunters, será disponibilizado um tutorial, que explica passo a passo como realizar as classificações.
Por esse guia, serão oferecidas aos usuários imagens de exemplos que mostram como diferentes objetos a serem classificados devem se parecer.
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Com essas informações e comparando-as com imagens obtidas pelo S-PLUS, os usuários deverão identificar asteroides, galáxias, objetos que emitem em H-Alfa, bolhas de gás coloridas artificialmente com a cor verde, chamados de “objetos verdes”, e outros tipos de objetos sem mais informações, chamados de “objetos exóticos”, pois não se parecem com os objetos normalmente encontrados no cosmos.
O texto conta com informações da Agência Fapesp, do Instituto Milênio de Astrofísica e da USP.
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