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Cotidiano
Para ter apoio na disputa para a prefeitura, disseram os petistas, Boulos precisará percorrer os diretórios e conversar com os militantes
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Guilherme Boulos | Mariana Pekin/UOL/Folhapress
Em reunião na última segunda-feira (20) com a Executiva do PT na cidade de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) ouviu de apoiadores da legenda que o aval que ele recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser o representante das duas siglas na disputa pela prefeitura da capital não bastará para que seja abraçado pela militância municipal.
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Para que isso aconteça, disseram os petistas, Boulos precisará percorrer os diretórios zonais do PT em São Paulo, conversar com militantes, fazer reuniões com as bases da legenda. O parlamentar se comprometeu a fazer esse roteiro, como mostrou a "Folha".
O líder do MTST ouviu na reunião uma história em forma de recado: Lula apoiou Plínio de Arruda Sampaio em 1988 e Alozio Mercadante em 1996 como candidatos petistas à Prefeitura de São Paulo. A militância na cidade optou por Luiza Erundina (PSOL), que acabou representando a sigla nas duas ocasiões. Atualmente deputada federal, ela foi prefeita de 1989 a 1992.
Boulos demonstrou ter entendido a mensagem e disse que pretende ir com o PT por inteiro nas eleições, sem divisões, o que também foi entendido como um recado à família Tatto, que tem contestado o acordo feito entre o presidente da República e o psolista.
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