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Cotidiano
Deputados e vereadores querem impedir que empregadores cortem salário de profissionais que não conseguiram chegar ao trabalho na última terça
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Greve de metroviários paralisou serviços do Metrô em São Paulo | Fernando Frazão/Agência Brasil
O deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL) e os mandatos coletivos da Bancada Feminista do PSOL na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de São Paulo acionaram o Ministério Público para que trabalhadores não sejam prejudicados com descontos salariais durante a greve do Metrô, CPTM e Sabesp, que aconteceu na terça-feira (3), em São Paulo.
Os trabalhadores das três estatais fizerem uma paralisação de 24 horas contra os projetos de privatização das empresas, proposto pelo governador Tarcisio de Freitas (Republicanos). Como consequência, milhões de usuários de transporte na região metropolitana da Capital tiveram dificuldades para chegar ao trabalho.
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No documento, os parlamentares ressaltam a preocupação com muitos trabalhadores que não conseguiram chegar ao seu trabalho e não têm a possibilidade de realizar "home office", e, desta forma, pede que não haja descontos nas folhas salariais.
"Assim como o direito à greve das pessoas grevistas precisa ser respeitado, o direito dos trabalhadores que necessitam do transporte público precisa ser resguardado", destaca o documento.
Vereador quer ouvir Boulos
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Por outro lado, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) disse ter aprovado na Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo a convocação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e da presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, para dar explicações sobre a greve do Metrô.
Há ainda dúvida, porém, sobre a possibilidade de comissões da Casa terem poder para convocar deputados. O presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), sugeriu que o vereador transforme o requerimento de convocação para "convite".
Segundo Rubinho, que é aliado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), o movimento grevista realizado na última terça-feira (3) – que contou também com ferroviários e servidores da Sabesp – foi “ilegal” e “ilegítimo”. Ainda não há data para as explicações de Boulos.
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