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Cotidiano
Definição abre divergência com o PT, que se encaminha para apresentar o nome do ex-governador Márcio França (PSB) para a concorrer à vaga
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Marcio França | Bruno Santos/Folhapress
O PSOL decidiu lançar candidatura própria ao Senado pelo estado de São Paulo. A definição abre divergência com o PT, que se encaminha para apresentar o nome do ex-governador Márcio França (PSB) para a concorrer à vaga pela chapa de Fernando Haddad (PT), postulante ao governo paulista.
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O nome do presidente do PSOL, Juliano Medeiros, é aventado para a candidatura, mas uma discussão interna ainda deve ser feita pela legenda e outros pretendentes poderão surgir.
A leitura de alguns dirigentes é que o PSOL tem que ter o seu tamanho e espaço político respeitados em São Paulo, seja pelo número de parlamentares em diferentes Casas, seja pela chegada ao segundo turno na disputa pela prefeitura da Capital no último pleito.
A resistência interna ao nome de Márcio França é outro ponto que leva a sigla à decisão -o ex-governador é visto como alguém que tem dificuldade no trato com a esquerda. A falta de apoio ao líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL), no segundo turno de 2020 para a Prefeitura de São Paulo também pesa na balança.
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Apesar da resolução, dirigentes do PSOL avaliam que a candidatura própria não deve criar atritos com o PT de Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que o partido ainda vai apoiar Fernando Haddad e deve compor coligação com o pré-candidato ao Governo de São Paulo.
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