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Cotidiano
Três médicos foram assassinados na madrugada desta quinta-feira em um quiosque de praia na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro
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Uma das vítimas do crime é irmão da deputada Sâmia Bomfim | Reprodução/Instagram
O PSOL emitiu um comunicado exigindo que as autoridades investiguem o assassinato do irmão da deputada federal Sâmia Bomfim e de outros dois médicos mortos a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
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"Exigimos às autoridades competentes que investiguem este crime de forma rigorosa e eficiente, para que os responsáveis sejam identificados e punidos de acordo com a lei."
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Colega de Sâmia, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) afirmou, na manhã desta quinta-feira (5), que vê 'sinais de execução' no caso.
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"Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores", afirmou Melchionna.
Segundo Melchionna, que é o nome da sigla que está centralizando os posicionamentos até o momento, afirmou que Sâmia Bomfim está "devastada". A parlamentar paulista e o também deputado, Glauber Braga (PSOL-RJ), seu companheiro, já deixaram Brasília após receberem a notícia.
"Já pedimos ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal e estamos formalizando a solicitação com o ministério", finalizou Melchionna.
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Os três médicos foram assassinados na madrugada desta quinta-feira em um quiosque de praia na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O irmãe de Sâmia era Diego Ralf, 35. Também foram mortos Marcos de Andrade Corsato, 62, e Perseu Ribeiro Almeida, 33.
Um quarto médico ficou ferido e foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, no mesmo bairro. Eles estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia.
Melchionna e o PSOL se solidarizaram também com as famílias das outras duas vítimas. O crime aconteceu por volta da 1h, em frente ao Windsor Hotel, área nobre do bairro.
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Imagens de câmeras de segurança mostram que os quatro médicos estavam sentados em uma mesa do quiosque quando três homens, vestidos com roupas pretas, desceram de um carro branco parado do outro lado da via e começaram a atirar no grupo.
Após balearem os quatro ocupantes da mesa, os criminosos voltaram correndo para o veículo e foram embora sem roubar nada.
As imagens mostram também que outros clientes do quiosque testemunharam o ataque e saíram correndo para não serem feridos.
Delegacia de Homicídios da Capital investiga o crime. Ainda na madrugada, foi realizada perícia no local do crime e no quarto das vítimas no hotel em que estavam hospedadas. Celulares dos médicos foram apreendidos.
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Investigadores ouvidos pela Folha de S.Paulo afirmam que a polícia trabalha com a hipótese de "execução", já que os criminosos chegam a retornar ao local e realizar mais disparos. Além disso, a princípio, nada teria sido levado das vítimas.
Uma testemunha que estava no quiosque e prestou depoimento afirmou que não houve anúncio de assalto antes dos disparos.
Mais testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança são analisadas para identificar o veículo que transportou os suspeitos.
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O ministro da Justiça, Flávio Dino, classificou como "execução" o assassinato e diz que determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações, considerando que um deles era ligado a dois deputados federais.
"Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares", escreveu o ministro.
O governador do Rio, Claudio Castro (PL), postou em suas redes sociais que determinou o emprego de todos os recursos pela Polícia Civil do estado para a descoberta a autoria do crime.
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