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Cotidiano

Psicóloga fala sobre ações preventivas contra o suicídio

O movimento Setembro Amarelo surge com o objetivo de desmistificar o tema e promover ações preventivas

Natália Brito

06/09/2023 às 13:18  atualizado em 06/09/2023 às 13:25

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Setembro Amarelo

Setembro Amarelo | iStock

À medida que as sociedades modernas enfrentam desafios emocionais cada vez mais complexos, a discussão em torno da saúde mental e prevenção ao suicídio se torna indispensável. Nesse cenário, o movimento Setembro Amarelo surge com o objetivo de desmistificar o tema e promover ações preventivas.

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De acordo com Tatiane Paula, Psicóloga Clínica, a prevenção do suicídio exige uma abordagem coletiva, abrangendo a conscientização sobre saúde mental, apoio emocional a familiares, amigos e busca por ajuda profissional. “Essas medidas incluem oferecer suporte a quem enfrenta dificuldades, educar sobre sinais de alerta e fatores de risco, e encorajar diálogos abertos para combater o estigma. Além disso, é fundamental capacitar profissionais de saúde e influenciadores comunitários para identificar sinais e intervir quando necessário.”, relata.

O Setembro Amarelo é um movimento de conscientização sobre a prevenção do suicídio e o objetivo principal da campanha é alertar a sociedade sobre a importância de discutir abertamente a saúde mental. “A cor amarela, que simboliza esperança e valorização da vida, serve como lembrete para estar atento aos sinais de que alguém possa estar enfrentando pensamentos suicidas. O movimento não apenas promove conversas significativas, mas também incentiva a busca por ajuda profissional e a criação de ambientes de apoio, contribuindo para uma sociedade mais empática e solidária”, explica Tatiane.

Dentro do contexto da prevenção ao suicídio, é crucial reconhecer os sinais de alerta que podem indicar um risco iminente. Mudanças repentinas no comportamento, isolamento social, expressões de desesperança, aumento no consumo de álcool e drogas, perda  de interesse nas responsabilidades e até mesmo aquisição de meios letais devem ser levados a sério, aponta a psicóloga. “É importante iniciar conversas empáticas, nunca deixar a pessoa sozinha em momentos críticos e incentivar a busca por ajuda profissional. Formar uma rede de apoio com amigos, familiares e profissionais de saúde é fundamental para oferecer assistência contínua e eficaz durante todo o processo de recuperação”, completa.

Desmistificar concepções equivocadas sobre suicídio é fundamental para promover uma compreensão do tema. “É muito importante enfrentar mitos com educação e sensibilização. Ao compartilhar informações corretas e incentivar o diálogo, é possível contrapor equívocos, como a crença de que falar sobre suicídio encoraja a ação. É essencial reconhecer que expressar pensamentos suicidas é um pedido de ajuda, e que sobreviver a tentativas é um indício de sofrimento profundo. A desmistificação contribui para remover o estigma, tornando mais acessível o apoio emocional e profissional, crucial para prevenir o suicídio e promover a saúde mental”, conta Tatiane.

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Existe uma gama de serviços que oferecem suporte emocional em diversas regiões. Entre eles, a especialista destaca as linhas de prevenção ao suicídio, que oferecem ouvidos atentos e orientação, como o CVV (Centro de Valorização da Vida) no Brasil e o National Suicide Prevention Lifeline nos Estados Unidos. Além disso, atendimentos psicológicos e psiquiátricos fornecem tratamentos personalizados, enquanto clínicas de saúde mental oferecem aconselhamento e terapia. Grupos de apoio proporcionam um espaço de conexão e compreensão mútua, enquanto programas de intervenção, como o QPR (Question, Persuade, Refer), treinam indivíduos a reconhecer e agir diante dos sinais de alerta. Em situações críticas, a importância de recorrer a serviços de emergência permanece fundamental. 

Em um esforço conjunto para prevenir o suicídio e fornecer apoio essencial, abordar essa delicada questão em escolas e locais de trabalho requer estratégias sensíveis e eficazes. “A conscientização emerge como peça-chave, com programas educativos que capacitam indivíduos a identificar sinais de alerta e opções de suporte. Em ambientes escolares, isso se traduz em treinamentos para educadores, grupos de apoio para alunos e um ambiente acolhedor que promova a abertura emocional. Nos locais de trabalho, o foco se volta para programas de bem-estar, treinamento para líderes, políticas de saúde mental e campanhas de conscientização, tudo visando a criação de ambientes que valorizem a saúde mental e a prontidão para buscar ajuda”, completa Tatiane.
 

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