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Cotidiano

PSDB não terá cargos sob Lula, mas apoiará governabilidade, diz presidente da sigla

Apesar da derrota histórica em SP, estado que a sigla governa desde 1995, os tucanos comemoraram a eleição de três governadores da nova geração

Leonardo Sandre

10/11/2022 às 15:54  atualizado em 10/11/2022 às 16:29

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O presidente do PSDB, Bruno Araújo

O presidente do PSDB, Bruno Araújo | George Gianni/PSDB

O PSDB, que saiu combalido da eleição de 2022 e declarou neutralidade entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), não vai integrar a base do governo petista, segundo o presidente da sigla, Bruno Araújo. Ele diz que haverá compromisso com a governabilidade, com endosso em pautas da agenda tucana e enfrentamento em matérias de ordem econômica.

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Depois do naufrágio da candidatura presidencial de João Doria, que terminou por deixar o PSDB em outubro, o partido elegeu 13 deputados -foram 29 em 2018 e 54 em 2014.

Apesar da derrota histórica em São Paulo, estado que a sigla governa desde 1995, os tucanos comemoraram a eleição de três governadores da nova geração -Eduardo Leite (RS), Raquel Lyra (PE) e Eduardo Riedel (MS).

Entre o primeiro e o segundo turnos, Araújo foi a Porto Alegre convidar Leite, a quem enxerga como um presidenciável natural em 2026, a presidir o PSDB.

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A legenda aguarda que ele aceite a "quase convocação". Leite concorreu no Rio Grande do Sul depois de perder as prévias tucanas para Doria em 2021.

"Nossa recuperação passa pela renovação", diz Araújo à Folha. Para ele, a debacle do PSDB está mais ligada à falta de uma candidatura presidencial própria -o partido integrou a chapa de Simone Tebet (MDB)- do que à associação com o bolsonarismo.

"A leitura central é que o PSDB se preparou para um projeto de ter uma candidatura presidencial e não conseguiu", diz ele, relembrando a taxa de rejeição de Doria e se esquivando de responsabilizá-lo. Araújo assumiu o comando do PSDB em 2019 com a bênção de Doria, mas acabou se tornando um adversário do ex-governador.

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O ex-ministro e ex-deputado federal, que deu o voto decisivo para a abertura do impeachment de Dilma Rousseff (PT) na Câmara, diz que o retorno do PT é parte do jogo democrático e evita criticar o partido eleito. A provável participação do MDB na base de Lula, porém, fez esfriar as conversas sobre uma federação, que está mais avançada com o Podemos.

Perguntado se seria oposição ao Governo Lula, Bruno negou:

"Já ouvimos as bancadas e outros líderes -desde ontem temos feito conversas num grau mais intenso. E há uma posição já clara de que o PSDB não será base do governo do PT. Essa discussão ainda está sendo aprofundada. Até que ponto o PSDB terá uma posição de independência em relação ao governo, sem qualquer ocupação de cargos, ou até onde eventualmente isso vai a uma própria oposição democrática e responsável."

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