Projeto obriga contratação de no mínimo um terço de mulheres na vigilância

Um projeto de lei determina que as empresas de vigilância e de transporte de valores reservem pelo menos um terço das vagas destinadas para mulheres. A proposta está sendo analisada na Câmara dos Deputados e prevê como critério  o comprometimento da empresa em contratar cinquenta por cento de profissionais mulheres.

Siga as notícias da Gazeta de S.Paulo no Google Notícias

• Deputado prevê segurança e saúde como parte do currículo de educação
• Transporte: Saiba como vai ser o leilão do Trem Intercidades
• Desempregados têm direito a transporte gratuito da CPTM, EMTU e Metrô

A deputada Ivoneide Caetano (PT-BA), autora do projeto, informa ainda que o ramo da segurança privada e vigilância é um dos mais lucrativos segmentos da economia do país. No entanto, os homens são maioria das contratações desse setor.

“Ainda existe uma imagem de que esse segmento tem relação com figura masculina, insistindo em uma hierarquia de gênero e avaliando que a presença feminina pode fragilizar alguns postos de trabalho”, afirmou a deputada.

Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O projeto será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, Segurança Pública, Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Texto sob supervisão de Bruno Hoffmann