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Ratos não são naturais da ilha e chegaram graças a caça | Reprodução
Um projeto internacional pretende exterminar, a partir de 2027, os ratos da Ilha Marion, na África do Sul. Em excesso, os roedores representam um risco para a vida de aves marinhas e outras espécies nativas da ilha.
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Apesar de se alimentarem de invertebrados, os ratos se multiplicaram rapidamente nos últimos anos e viram seu alimento se tornar cada vez mais escasso.
Com isso, os roedores mudaram seu comportamento predatório após descobrirem que muitas das aves marinhas não tinham defesa contra seus ataques. No Brasil, quem assusta são as piranhas da Represa do Broa, que atacam turistas.
Os roedores não pertencem, naturalmente, ao ecossistema da Ilha Marion, mas chegaram acidentalmente por volta do século 19 e se adaptaram ao clima frio e úmido da ilha.
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No entanto, com o recente aumento da temperatura global, o clima da ilha passou a favorecer a procriação da espécie, que foi obrigada a encontrar alternativas de alimento.
Segundo o projeto Mouse-Free Marion, se não forem controlados, prevê-se que os ratos causem a extinção local de 19 das 29 espécies de pássaros atualmente encontradas na ilha, algumas nos próximos 30 anos.
Neste cenário, o projeto Mouse-Free Marion ("Marion Sem Ratos" na tradução literal) pretende investir R$ 600 milhões para remover os ratos da ilha e salvar as aves marinhas da extinção local.
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Para isso, helicópteros espalharão pellets de baldes de isca suspensos em faixas sobrepostas por toda a ilha em duas aplicações separadas.
O veneno será espalhado pelos 30 mil hectares da Ilha Marion, tornando a operação de erradicação de roedores a maior entre todas as já realizadas em ilhas. As informações são do site do projeto Mouse-Free Marion.
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