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Cotidiano
Organizadora financeira Mayra Saitta afirma que quem tem mais de 61 anos precisa sair da poupança
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Pensando em preservar a vida financeira, a maioria das pessoas com mais de 61 anos coloca seu dinheiro na poupança | Pixabay/Pexels
Outubro é o mês do idoso e, diante do aumento da expectativa de vida no Brasil, seguidamente apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um assunto se torna importante para este público: investimento. Pensando em preservar a vida financeira, a maioria das pessoas com mais de 61 anos coloca seu dinheiro na poupança. No entanto, há opções melhores, principalmente por causa dos crescentes gastos desta fatia da sociedade.
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De acordo com Mayra Saitta, especialista em contabilidade e organização financeira, a opção pela caderneta de poupança é a mais comum por conta de a população idosa "ainda acreditar que esta é melhor forma de poupar, pois, neste momento de vida, querem a maioria dos recursos em investimentos sólidos". No entanto, ela frisa que esta alternativa, embora seja de baixíssimo risco, não é a ideal por dois fatores: baixa rentabilidade e elevados custos para a terceira idade.
"A rentabilidade da poupança é muito baixa. E, com a perspectiva de se viver mais, o dinheiro pode não durar pelo tempo necessário. Além disso, engana-se quem imagina que os gastos de idosos diminuem. O valor destinado à vida noturna, por exemplo, pode até ser menor, mas muitas outras coisas encarecem. De acordo com o IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade), em 2010, os preços de plano e seguro saúde cresceram 5,88%; do leite tipo longa vida, 23,95%; e da empregada doméstica mensalista, 8,85%. Tanto que a inflação desta parte da população ficou mais alta do que a inflação geral. Diante desse cenário, não dá para arriscar perder dinheiro nessa fase da vida", diz.
Assim sendo, Mayra afirma que outras formas de investimento, inclusive ações na bolsa de valores, devem ser consideradas por este público. "As ações são uma boa opção. Mas, é preciso cautela: na hora de investir, o cidadão da terceira idade precisa ser mais criterioso e cauteloso. Não dá para ter 100% do patrimônio nesta modalidade, há menos que seja uma carteira antiga, com mais de 20 anos, com a qual é possível viver de dividendos”.
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