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Servidores municipais de São Paulo programam uma manifestação em frente à Câmara Municipal nesta terça-feira | Bruno Santos/Folhapress
Servidores municipais de São Paulo programam para amanhã (29/4) uma manifestação em frente à Câmara Municipal. O ato está programado para ser realizado às 9h30.
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Segundo o sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (APROFEM) o protesto é “contra a falta de diálogo e as condições enfrentadas pelas diferentes categorias que compõem o funcionalismo público”.
Ainda segundo o sindicato, “liderada por profissionais da Educação e outras carreiras municipais, a mobilização visa pressionar pela revalorização salarial, melhores condições de trabalho e contra as medidas que prejudicam diretamente os servidores e a população que depende de seus serviços”.
A reportagem da Gazeta divulgou que na última terça-feira (22/4) os professores e servidores da rede municipal de ensino de São Paulo protestaram em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá, na região central da capital paulista.
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Em contato com a Gazeta na ocasião, o Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) disse que foi decidido manter a greve na rede municipal de educação.
A categoria reivindica um reajuste de cerca de 12,90% e se opõe à proposta do projeto de lei protocolado na Câmara dos Vereadores, pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que prevê reajuste geral de salários e do vale-alimentação em duas etapas.
Confira quais são as reivindicações dos educadores:
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O Sindicato representa servidores da educação e também reivindica melhores condições de trabalho e respeito à saúde dos funcionários.
Após o protesto da última semana, a Prefeitura de São Paulo enviou um posicionamento à Gazeta.
Em nota, a comunicação disse que “a administração propôs ao Legislativo Municipal um aumento de 5,2% nos salários de todos os servidores municipais, mantendo, assim, as ações de valorização do funcionalismo e rompendo com um longo ciclo de reajuste de 0,01%. Em relação aos professores da rede municipal, a administração informa que promoveu aumento de 45% na remuneração inicial nos últimos quatro anos”.
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“O Tribunal de Justiça concedeu liminar à Prefeitura de São Paulo no caso da paralisação da categoria de Educação para garantia do funcionamento de todas as unidades de ensino com, no mínimo, 70% dos profissionais. A decisão evita prejuízos acadêmico, social e alimentar a mais de 1 milhão de alunos da rede municipal. Segue, em anexo, documento com sentença na íntegra.
A administração municipal propôs ao Legislativo Municipal um aumento de 5,2% nos salários de todos os servidores municipais, mantendo, assim, as ações de valorização do funcionalismo e rompendo com um longo ciclo de reajuste de 0,01%. Em relação aos professores da rede municipal, a administração informa que promoveu aumento de 45% na remuneração inicial nos últimos quatro anos. Atualmente, um professor em início de carreira, com jornada de 40 horas, recebe R$ 5.533,09 — valor 13,6% superior ao piso nacional da categoria. Mais da metade dos 70 mil professores da rede municipal já recebe, pelo menos, R$ 7.856,00 por mês — valor cinco vezes maior que o salário mínimo nacional e 134% acima da renda média dos brasileiros (IBGE).
Hoje (22), 7,1% das unidades educacionais informaram que não tiveram atendimento no período da manhã. Os estudantes que perderam aulas por conta das paralisações terão o conteúdo reposto. A Prefeitura reitera seu compromisso com os educadores, mas ressalta que outros interesses não devem se sobrepor ao direito à educação das crianças. Interromper as atividades contraria os esforços de toda a sociedade para fortalecer a Educação. Em caso de escola com dificuldade no atendimento, os responsáveis pelos estudantes podem se manifestar pelo portal 156 ou Ouvidoria ([email protected]) da Prefeitura”.
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