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Cotidiano
Paralisações devem encerrar a partir desta quarta, quando a formalização deve ser comunicada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
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Professores de universidades federais decidem paralisar greve | Rovena Rosa/Agência Brasil
Os professores das universidades federais decidiram neste domingo (23) encerrar a greve nacional dos professores, que acontece desde abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país.
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A decisão foi tomada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início deste mês.
As paralisações devem encerrar a partir desta quarta-feira (26), quando a formalização deve ser comunicada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Segundo o sindicato, a greve deve terminar por completo até 3 de julho.
A decisão deste domingo põe fim a uma greve que durou mais de 60 dias.
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Antes do anúncio do Andes-SN, outras categorias envolvidas na greve da educação federal também decidiram encerrar as paralisações. Somente os técnicos-administrativos ligados às universidades federais não aceitaram o acordo.
A classe foi a única a rejeitar, na última sexta-feira (21) a proposta de reajuste encaminhada pelo governo.
A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) deve se reunir nesta segunda (24) para reavaliar as estratégias em relação à categoria.
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Houve 33 votos de instituições filiadas a favor do fim da paralisação e 22 votos contrários.
Em outra plenária organizada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, o placar foi de 89 votos a 15, além de seis abstenções, por acatar o plano da gestão Lula.
O retorno às aulas dependerá da decisão interna de cada instituição federal de ensino. Caberá às universidades definir o próprio calendário acadêmico.
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A proposta aceita pelos professores das federais prevê reajustes nos anos de 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional.
O acordo proposto pelo governo ainda prevê a revogação de uma portaria, editada em 2020, que elevou a carga horária mínima semanal para professores.
Para encerrar a greve, ajustes como a progressão na carreira por Reconhecimento de Saberes e Competências, e do ponto de vista salarial, aumentos de 9% em 2025 e de 5% em 2026, foram apresentados.
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Entre as propostas apresentadas, a greve defendia alguns ajustes. Confira:
A categoria pedia reajuste de 3,69% em agosto de 2024, correspondendo ao índice acumulado do Índice de preços ao consumidor (IPCA) ao longo de 12 meses até abril de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026.
*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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