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Cotidiano

Produtos próximos do vencimento são mais vendidos em meio à crise atual

Eles têm sido a saída de muitos consumidores para manter padrão de compra sem estourar orçamento

Da Reportagem

08/04/2022 às 13:28  atualizado em 27/04/2022 às 12:31

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Movimentação em supermercado

Movimentação em supermercado | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com o aumento de preços, consumidores procuram alternativas para economizar e não abrir mão de alimentos, uma delas são os "vencidinhos", supermercados com descontos de até 90% que vendem produtos próximos à data de validade.

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Em alguns locais, quanto mais próximo da data, mais barato o produto. Eles têm sido a saída de muitos consumidores para manter o padrão de compra sem estourar o orçamento.

Entre as ofertas, é possível, por exemplo, encontrar pão de alho a partir de R$ 5,99 ou um salgadinho que sairia por R$ 4 em um mercado comum, por R$ 0,66.

“Tem produtos que acabam saindo até 50% mais barato. Um que no preço normal você pagaria até R$ 6 o pacote, sai por R$ 1,99”, afirmou a gerente de contas Cristina dos Santos, que passou a fazer compras nos "vencidinhos" - produtos próximos de seu vencimento.

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No local, o movimento triplicou durante a pandemia. Cada vez mais consumidores estão em busca de promoções.

“A gente sempre trabalha muito no preço, o preço vai mudando quando se aproxima do vencimento. No dia (que a validade do produto vence) é quase de graça, então às vezes tem até o cliente que fica esperando o dia da validade para pagar quase nada”, contou Erik Almeida, conferente da loja.

Em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo, um supermercado que também trabalha com esse tipo de mercadoria também sentiu um aumento de clientes nos dois anos de pandemia.

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"Nosso foco é 100% em produtos com data curta ou produtos de descontinuação, que a indústria não vai mais fazer. Tem vezes que o que não foi vendido na loja ou o que a indústria não conseguiu vender acaba caindo nas nossas mãos”, disse Glauber Rodrigues, dono do mercado.

Para o especialista Nelson Barrizelli da Fundação e Instituto de Administração (FIA), a solução é uma oportunidade para as pessoas que procuram produtos com vida curta.

"A pessoa mantém o seu hábito de consumo tradicional, o fabricante não recebe nada de volta e os varejistas não têm prejuízos. Todos ganham nesse processo", afirmou.

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