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Cotidiano
Em seu perfil no Facebook em janeiro de 2021 e 2022, o magistrado disse ainda que o chefe do Executivo era "idiota" e "genocida";
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Uma das fotos era uma imagem editada com o presidente da República como se ele estivesse fantasiado de palhaço e dando risada | Reprodução Youtube
O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) puniu com suspensão de cinco dias o procurador Arual Martins, do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), que afirmou em publicação nas redes sociais que o presidente Jair Bolsonaro "deveria morrer de Covid-19".
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Em seu perfil no Facebook, o magistrado disse ainda que chefe do Executivo era "idiota" e "genocida". Os posts foram feitos por Martins entre janeiro do ano passado e o mesmo mês deste ano.
Para o relator do processo, o conselheiro Ângelo da Costa, as publicações tinham imagens e expressões ofensivas, com mensagens que veiculavam discurso de ódio contra Bolsonaro.
Uma das fotos era uma imagem editada com o presidente da República como se ele estivesse fantasiado de palhaço e dando risada.
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"Não restam dúvidas que as postagens sub examine [sob exame] consistem em expressões e imagens ofensivas, com conteúdo que veicula discurso de ódio contra o Presidente da República Jair Bolsonaro, das quais é possível se depreender, sem controvérsias, a vontade e a consciência do membro do Ministério Público processado em ferir a imagem e honorabilidade de autoridade pública", escreveu Costa em seu voto.
"Bozo filho da p*, estou com covid, cumprindo quarentena, em defesa de todos. Não estou no hospital, na UTI, morrendo graças às três doses de vacina que tomei, seu merd*! Você deveria morrer de covid, entubado em todos os seus orifícios, ser abjeto", escreveu o procurador do MP-SP em janeiro de 2021.
Em outra publicação, Martins também afirmou que Bolsonaro era seguidor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. "Saia pelas portas dos fundos", disse o procurador.
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