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Cotidiano

Procon: 92% das pessoas com deficiência tem problema em acessar consumo

Levantamento mostra que as pessoas com deficiência têm dificuldades em encontrar estabelecimentos e sites com acessibilidade

Crisley Santana

23/09/2024 às 15:00

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Órgão faz recomendação em relatório para maior acessibilidade do mercado

Órgão faz recomendação em relatório para maior acessibilidade do mercado | Divulgação/Alesp e Governo de SP

Um relatório feito pela Fundação Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), em São Paulo, mapeou as principais dificuldades das pessoas com deficiência em relação ao mercado de consumo. Os resultados foram divulgados pela Agência SP nesta segunda-feira (23/9).

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Das 457 pessoas que responderam ao questionário da pesquisa, 92% afirmaram encontrar obstáculos em estabelecimentos físicos e 62% para acessar o mercado de consumo digital.

Apenas 8% afirmou não encontrar dificuldades no mercado de consumo físico. Já os que afirmaram conseguir consumir o mercado online sem maiores problemas foram 31%.

Mercado de consumo físico 

Acesso e circulação são os maiores problemas enfrentados para comprar ou usar um serviço em estabelecimentos físicos para as pessoas com deficiência, conforme o levantamento.

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Entre as dificuldades listadas estão, por exemplo, obstáculos, falta de sinalização, portas e elevadores inadequados, banheiro inacessível. Também foram citadas falta de preparo de atendentes, além de dificuldades em reconhecer preços e formas de pagamento. 

Nesse sentido, os segmentos que apresentaram maiores falhas em atender pessoas com deficiência são lojas em geral, supermercados, setor de transporte, restaurantes, bares e casas noturnas, além de instituições financeiras.

Mercado de consumo digital

Já com relação ao mercado online, os participantes relataram problemas em encontrar sites acessíveis, maneiras de realizar cadastro e troca de senhas. Encontrar os melhores produtos e formas de pagamento também foram aspectos mencionados. 

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As lojas de variedades, supermercados, estabelecimentos de serviços em geral, serviços públicos, farmácias e drogarias, além de bancos, foram os segmentos que as pessoas com deficiência mais tem dificuldade em acessar.

Recomendações

Como recomendação, o Procon indica que as empresas devem observar barreiras arquitetônicas e obstáculos físicos em geral, além de incluir sinalização adequada, banheiros acessíveis, portas e elevadores com dimensões apropriadas nos espaços físicos.

Investir em treinamento de pessoal e tecnologia para aprimorar e garantir a acessibilidade dos consumidores com deficiência, são outras estratégias que devem ser adotadas, segundo o órgão. 

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O questionário foi disponibilizado no site e nas redes sociais do Procon, em São Paulo, de 22 de julho a 20 de agosto e contou com a colaboração da Secretaria de Estado da Pessoa com Deficiência. O relatório completo pode ser acessado aqui.

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