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Cotidiano
Levantamento mostra que as pessoas com deficiência têm dificuldades em encontrar estabelecimentos e sites com acessibilidade
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Órgão faz recomendação em relatório para maior acessibilidade do mercado | Divulgação/Alesp e Governo de SP
Um relatório feito pela Fundação Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), em São Paulo, mapeou as principais dificuldades das pessoas com deficiência em relação ao mercado de consumo. Os resultados foram divulgados pela Agência SP nesta segunda-feira (23/9).
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Das 457 pessoas que responderam ao questionário da pesquisa, 92% afirmaram encontrar obstáculos em estabelecimentos físicos e 62% para acessar o mercado de consumo digital.
Apenas 8% afirmou não encontrar dificuldades no mercado de consumo físico. Já os que afirmaram conseguir consumir o mercado online sem maiores problemas foram 31%.
Acesso e circulação são os maiores problemas enfrentados para comprar ou usar um serviço em estabelecimentos físicos para as pessoas com deficiência, conforme o levantamento.
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Entre as dificuldades listadas estão, por exemplo, obstáculos, falta de sinalização, portas e elevadores inadequados, banheiro inacessível. Também foram citadas falta de preparo de atendentes, além de dificuldades em reconhecer preços e formas de pagamento.
Nesse sentido, os segmentos que apresentaram maiores falhas em atender pessoas com deficiência são lojas em geral, supermercados, setor de transporte, restaurantes, bares e casas noturnas, além de instituições financeiras.
Já com relação ao mercado online, os participantes relataram problemas em encontrar sites acessíveis, maneiras de realizar cadastro e troca de senhas. Encontrar os melhores produtos e formas de pagamento também foram aspectos mencionados.
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As lojas de variedades, supermercados, estabelecimentos de serviços em geral, serviços públicos, farmácias e drogarias, além de bancos, foram os segmentos que as pessoas com deficiência mais tem dificuldade em acessar.
Como recomendação, o Procon indica que as empresas devem observar barreiras arquitetônicas e obstáculos físicos em geral, além de incluir sinalização adequada, banheiros acessíveis, portas e elevadores com dimensões apropriadas nos espaços físicos.
Investir em treinamento de pessoal e tecnologia para aprimorar e garantir a acessibilidade dos consumidores com deficiência, são outras estratégias que devem ser adotadas, segundo o órgão.
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O questionário foi disponibilizado no site e nas redes sociais do Procon, em São Paulo, de 22 de julho a 20 de agosto e contou com a colaboração da Secretaria de Estado da Pessoa com Deficiência. O relatório completo pode ser acessado aqui.
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