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Cotidiano
No total, foram 1,4 milhão de doses do imunizante
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O modelo do imunizante é aquele que utiliza as cepas original do Sars-CoV-2 e da variante ômicron BA.1 | Reprodução/TV Globo
As primeiras doses da vacina bivalente da Pfizer chegaram nesta sexta (9) ao Brasil. No total, foram 1,4 milhão de doses do imunizante. A farmacêutica ainda espera que no domingo (11) e na segunda (12) sejam entregues outros lotes.
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Com isso, o Brasil deve contar com 4,5 milhões de doses até o início da próxima semana.
O modelo do imunizante é aquele que utiliza as cepas original do Sars-CoV-2 e da variante ômicron BA.1.
Outros 4,4 milhões de doses são esperados para até 19 de dezembro.
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A Pfizer também desenvolveu outra vacina com as subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron. Nesse caso, a farmacêutica planeja entregar 27,4 milhões de doses esse modelo do fármaco para o Brasil.
Dessa forma, o país teria acesso a 36,3 milhões de doses das duas vacinas atualizadas ao longo de dois meses.
As vacinas receberam no dia 22 do mês passado aprovação emergencial da Anvisa (Agência nacional de Vigilância Sanitária) para ser usada em maiores de 12 anos.
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O Ministério da Saúde teve uma reunião com a CTAI (Câmara Técnica Assessora em Imunizações) em 30 de novembro para buscar recomendação de como utilizar os novos imunizantes. Os especialistas da câmara indicaram que as vacinas sejam utilizadas como dose de reforço somente em grupos de maior risco, como idosos, imunossuprimidos e gestantes.
Para outros públicos, como jovens sem comorbidades, faltam evidências sobre as vantagens que um novo reforço traria em evitar gravidades pela doença.
As indicações dadas pela CTAI vêm no momento em que o ministério planeja o que fazer com as novas vacinas. A pasta, no entanto, ainda não definiu como as doses serão utilizadas.
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"As orientações sobre a distribuição, a aplicação das vacinas e o público-alvo serão publicadas pelo Ministério da Saúde em nota técnica nos próximos dias", informou a pasta.
De forma parecida, essa é a recomendação dada à coordenação da saúde da transição do governo eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde e integrante da coordenação, afirmou à Folha que um foco importante na transição é regular o esquema de vacinação já recomendado para a população - por enquanto, não se discute a possibilidade de quinta dose para grupos não prioritários.
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