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Cotidiano

Prevent Senior deposita R$1,9 milhão a paciente

A operadora de planos de saúde, Prevent Senior, depositou na segunda-feira (4) o valor de R$1.926.399,65 para arcar com os custos de um paciente

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A empresa de planos de saúde Prevent Senior está sendo investigada na CPI da Covid-19

A empresa de planos de saúde Prevent Senior está sendo investigada na CPI da Covid-19 | Divulgação

A operadora de planos de saúde, Prevent Senior, depositou na segunda-feira (4) o valor de R$1.926.399,65 para arcar com custos de tratamento contra coronavírus recebidos por um paciente no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

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O pagamento foi feito depois que um recurso apresentado pela empresa foi indeferido pela desembargadora Ana Maria Baldi, da 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do estado, relatora do caso sobre o atendimento de Reis, que é químico aposentado.

O agravo da rede de planos de saúde pretendia suspender o reembolso ao hospital, decidido em 1ª Instância na ação que aponta para uso de medicamentos experimentais, sem autorização, e para indícios de falhas no atendimento da Prevent Senior ao paciente.

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Nos autos, a empresa nega as falhas e alega que a família transferiu Reis de um hospital da rede credenciada para o Einstein por opção, e não pela falta dela. Procurada, a operadora informou que vai recorrer da decisão.

No despacho, a desembargadora afirmou que o relatório médico apresentado pela Prevent Senior, "além de ser genérico, contrasta com o prontuário médico de atendimento do paciente, o qual confirma a existência de indícios de que houve falhas no tratamento".

Ela disse ainda que o próprio prontuário de Reis confirma que não havia no hospital da Prevent medicamento necessário à correta ventilação mecânica indicada para seu caso, apontado no documento como "gravíssimo".

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A magistrada destaca ainda que o prontuário de Carlos registra o uso de flutamida, medicamento não indicado para tratamento da Covid-19.

Na decisão, a desembargadora pede que caso seja remetido para o Ministério Público, "para providências que entender cabíveis", diante do que apontou como "gravidade da situação trazida nesta demanda e a inequívoca similaridade com fatos narrados de investigações em andamento".

Oitava maior operadora de assistência em saúde do país, a Prevent Senior está envolvida num escândalo que aponta para a prescrição em massa de remédios sem eficácia no tratamento da Covid-19, para o tratamento de pacientes como cobaias e para fraudes em prontuários e atestados.

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Há indícios de alteração dos atestados de óbitos de figuras como o médico Anthony Wong -defensor do chamado "tratamento precoce" com cloroquina e ivermectina, entre outros medicamentos sem eficácia comprovada- e da mãe do empresário bolsonarista Luciano Hang.

Em relação ao uso de medicamentos sem eficácia, a Prevent alega que os médicos que realizaram denúncias contra a operadora de saúde prescreveram remédios do chamado "kit Covid" para si e para seus familiares.

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