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Cotidiano
Bolsonaro afirmou que não se pode generalizar a conduta dos agentes da PRF
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Jair Bolsonaro (PL) | Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a cobertura da imprensa no caso da morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado em uma viatura da PRF (Polícia Rodoviária Federal), e afirmou que não se pode generalizar a conduta dos agentes da corporação.
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Genivaldo tinha 38 anos, era um homem negro e tinha esquizofrenia. Ele foi morto na última quarta-feira (25) após policiais soltarem uma bomba de gás dentro do porta-malas da viatura em que foi colocado após abordagem em Umbaúma (SE). Ele havia sido detido por trafegar de moto sem capacete.
"Não podemos generalizar tudo que acontece no nosso Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós [...] A Justiça vai decidir esse caso. Tenho certeza que será feita a Justiça todos nós queremos isso aí. Sem exageros e sem pressão por parte da mídia que sempre tem lado, o lado da bandidagem."
As declarações foram dadas na manhã desta segunda-feira (30) em entrevista à imprensa no Recife, onde o presidente sobrevoou áreas atingidas pelas chuvas que deixaram ao menos 91 pessoas mortas em Pernambuco nos últimos dias.
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Questionado por um repórter da GloboNews sobre a cobrança feita pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de prisão cautelar dos policiais envolvidos no caso de Sergipe, Bolsonaro respondeu citando a morte de agentes da Polícia Rodoviária Federal em outro episódio nas margens da rodovia BR-116 no Ceará, que aconteceu há duas semanas.
"Eu lamento o ocorrido há duas semanas aproximadamente, quando dois policiais rodoviários federais queriam tirar um elemento da pista, ele conseguiu sacar a arma de um deles e executou os dois. A GloboNews chamou esse bandido de suspeito. E outro policial, de outra esfera, ao abater esse marginal, vocês foram para uma linha completamente diferente", disse.
Na sequência, o presidente disse que "lamenta o ocorrido nos dois episódios" e destacou que a investigação será feita pelos órgãos competentes.
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O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que o processo administrativo e o inquérito policial estão em andamento, disse que a apuração será a mais breve possível e evitou fazer comentários sobre o caso.
"Enquanto não houver a finalização desses procedimentos não há o que se dizer, não há o que se falar. O que tinha que ser feito pelo estado já foi feito e agora é aguardar a finalização", afirmou.
No sábado (28), o Polícia Rodoviária Federal publicou um vídeo em que afirma que o caso foi uma conduta isolada. A corporação promete que vai aperfeiçoar os padrões de abordagem.
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No comunicado gravado, o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, policial Marco Territo, diz que a corporação teria assistido com indignação às imagens da detenção de Genivaldo.
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