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Cotidiano

Prefeitura proíbe propaganda em carros por app em São Paulo

Segundo texto da resolução, empresas por aplicativo, como Uber e 99, podem ser responsabilizadas em caso de descumprimento dos motoristas

Bruno Hoffmann

16/10/2024 às 13:31  atualizado em 16/10/2024 às 14:07

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Medida passa a valer no prazo de 30 dias e vale para painéis luminosos, letreiros em led e peças semelhantes

Medida passa a valer no prazo de 30 dias e vale para painéis luminosos, letreiros em led e peças semelhantes | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

A Prefeitura de São Paulo publicou uma resolução nesta terça-feira (15/10) proibindo a exibição de propagandas em carros por aplicativo que atuem na Capital. A medida passa a valer no prazo de 30 dias e vale para painéis luminosos, letreiros em led e peças semelhantes.

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Segundo o texto da resolução, assinado pelo Comitê de Uso do Viário da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, as empresas por aplicativo, como Uber e 99, podem ser responsabilizadas em caso de descumprimento dos motoristas.

Pedido de vereador

Em abril deste ano, o vereador Adilson Amadeu (União Brasil) pediu mais fiscalização contra a instalação de dispositivos luminosos nos tetos dos carros de transporte por aplicativo na Capital. Segundo o parlamentar, a ação para fins de publicidade fere a Lei Cidade Limpa.

Amadeu solicitou fiscalização, com urgência, à SPTrans e um parecer da CPPU (Comissão de Proteção à Paisagem Urbana) da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento sobre a permissão de uso desses luminosos.

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“Tenho informações de que eles estão circulando em alguns lugares à noite. Então, é apreensão, levar e pagar uma multa pequena que é de R$ 4,5 mil que, para eles, acho que vai ficar barato até, mas vai ter dor de cabeça. Confio que a Polícia Militar de Trânsito vai resolver essa situação aqui na cidade de São Paulo”, afirmou o vereador.

Ele é um defensor histórico da categoria dos taxistas na Capital e tem projetos para tentar limitar a expansão dos motoristas por aplicativo na cidade.

O vereador não conseguiu se reeleger na Capital, mas, com 24.759, se tornou o primeiro suplente do União Brasil para a Câmara de São Paulo.

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