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Cotidiano
A rotina de limpeza diária foi retomada na praça Princesa Isabel, 17 dias após Cracolândia se mudar do entorno da praça Júlio Prestes para novo endereço
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Limpeza em área da Cracolândia em SP | Reprodução
A Prefeitura de São Paulo retomou na manhã desta segunda-feira (4) a rotina de limpeza diária na praça Princesa Isabel, na região central da cidade, 17 dias após a cracolândia se mudar do entorno da praça Júlio Prestes para o novo endereço.
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Carros da GCM (Guarda Civil Metropolitana) se reuniram em volta da praça por volta das 8h para escoltar as equipes de zeladoria.
As ações de limpeza ocorriam ao menos duas vezes por dia na antiga cracolândia, quando o chamado fluxo - nome dado à aglomeração de usuários de drogas - era obrigado a se mover para dar passagem aos caminhões com jatos d'água.
São nesses momentos que a GCM, muitas vezes, desmonta as barracas usadas pelos traficantes para comercializar as drogas.
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Desde a mudança da cracolândia para a praça Princesa Isabel, a presença de barracas tem aumentado de forma progressiva.
Segundo integrantes do programa Redenção, foram contabilizadas pela administração municipal, na última segunda-feira (28), por volta de 530 pessoas no fluxo.
O número foi apresentado pela prefeitura em encontro virtual que ocorreu no mesmo dia, quando o assunto foi discutido por policiais civis e militares e representantes dos governos estadual e municipal.
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Antes da mudança, a soma era de 500, aproximadamente, segundo o delegado Roberto Monteiro, da 1ª Delegacia Seccional do Centro.
Ocupada por moradores de rua que perderam a renda durante a pandemia, a praça mudou de perfil com a chegada do fluxo e a consequente saída das famílias de sem-teto que passaram a temer a falta de segurança.
A concentração de usuários de drogas deixou de ocupar o entorno da praça Júlio Prestes, na região central de São Paulo, e se mudou para a praça Princesa Isabel, a poucos metros dali. A troca foi feita após ordem do crime organizado para que a multidão saísse das ruas que antes formavam a cracolândia, de acordo com a polícia.
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Há divergências, contudo, entre versões da polícia, da prefeitura e de integrantes de movimentos sociais sobre o que motivou a mudança.
Uma das motivações da mudança apontada pelos usuários e representantes de movimentos sociais que atuam na região é o fato de a praça Princesa Isabel oferecer mais rotas de fuga durante as operações policiais.
Frequentadores relatam que eram cada vez mais frequentes as abordagens policiais que os encurralavam na rua Helvétia e na alameda Cleveland, antigos endereços da cracolândia.
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