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Ainda nesta segunda, a prefeitura irá entregar faixas exclusivas de ônibus na Avenida Nordestina, na Zona Leste, e na Rua Ribeiro Morais, na Zona Norte | Rovena Rosa/Agência Brasil
A prefeitura de São Paulo liberou mais de R$ 460 milhões para custear sistema ônibus na capital paulista. Este é o maior repasse único feito em 2023 pela gestão municipal. Somente neste ano, os subsídios superam os R$ 4 bilhões. No mesmo período de 2022, o valor ficou não chegou a R$ 3 bilhões.
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Publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (4), o decreto foi assinado pelo prefeito em exercício, Milton Leite (União Brasil) - que é vereador e presidente da Câmara Municipal. Ele estava no cargo durante os dias 31 de agosto e 1° de setembro, por conta da viagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para o exterior.
Novas faixas de ônibus nas Zonas Leste e Norte
Ainda nesta segunda, a prefeitura irá entregar faixas exclusivas de ônibus na Avenida Nordestina, na Zona Leste, e na Rua Ribeiro Morais, na Zona Norte.
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As novas faixas têm o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos na região. A estimativa é que cerca de 34 mil passageiros sejam beneficiados por dia com os ganhos no tempo de viagem.
A faixa da Rua Ribeiro de Moraes, na Freguesia do Ó, terá 920m de extensão no sentido bairro por onde 14 linhas irão trafegar. Já a faixa entregue na Av. Nordestina, em São Miguel, terá 150m de extensão no sentido bairro e será utilizada por quatro linhas de ônibus.
A iniciativa faz parte do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Desde 2021, foram implantados 42,7 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade de São Paulo, ou seja, 85,4% do total previsto.
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Relatório
Segundo o portal G1, a SPTrans divulgou, em abril deste ano, o relatório de administração do sistema de ônibus da cidade de São Paulo. O documento mostra um aumento expressivo do número de passageiros usando os coletivos da cidade, mas também um grande crescimento do dinheiro público que a prefeitura gasta para manter o sistema funcionando.
De acordo com o documento, em 2022, o total de passageiros transportados nos ônibus da cidade foi de 2,05 bilhões, uma alta de 22,75% em comparação ao ano anterior (1,67 bilhão). A média é de 6,8 milhões de passageiros por dia útil; em 2021, a média foi de 5,6 milhões.
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Isso gerou um aumento na receita das tarifas para a SPTrans. O valor arrecadado passou de R$ 4,28 bilhões em 2021 para R$ 5,05 bilhões em 2022, alta de cerca de 19%.
Em compensação, o custo total do sistema também subiu: de R$ 7,8 bilhões em 2021 para R$ 10,3 bilhões no ano passado, um crescimento de 32% nas despesas.
O número implicou diretamente no valor total do dinheiro que a prefeitura aplica no sistema anualmente. Em 2021, os subsídios na capital somaram R$ 3,4 bilhões; no ano passado, passaram para R$ 5,1 bilhões, aumento de 50%.
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Ou seja, apesar do aumento dos passageiros, o sistema de ônibus está mais caro para os cofres públicos.
SPTrans
À época, a SPTrans disse que os R$ 5,1 bilhões aplicados no sistema em 2022 foram necessários para manter a tarifa no atual preço (R$ 4,40), e que o subsídio garante a gratuidade para mais de 1,2 milhão de pessoas na cidade, entre estudantes, idosos e pessoas com deficiência.
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E ainda afirmou que o crescimento de 50% dos subsídios no período se deu, principalmente, por causa do aumento de 74% no preço do diesel em 2022.
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