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Cotidiano
O estabelecimento está em situação irregular e, caso não apresente documentação, deve encerrar de vez as atividades
29/09/2021 às 17:17
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Paciente da Prevent Senior depôs na CPI nesta quinta-feira (07) | Reprodução
A prefeitura de São Paulo descobriu que o hospital da Prevent Senior, qeu fica na Vila Olímpia, bairro nobre na zona sul da cidade, não tem licença de funcionamento. O estabelecimento está em situação irregular e de acordo com a Secretaria Municipal de Subprefeituras, precisa apresentar a documentação ou encerrar de vez as atividades.
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De acordo com a secretaria, o hospital tem prazo de 30 dias para regularizar a situação, caso contrário, está sujeito a multas de R$ 125,4 mil. As informações são da Agência Brasil.
A Prevent Senior disse, por nota, que o local tem autorização do governo estadual para funcionar como hospital de campanha. A informação foi confirmada pelo Centro de Vigilância Sanitária.
CPI
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A operadora de saúde foi alvo de uma série de denúncias apresentadas ontem (28) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado. A advogada Bruna Morato, que representa um grupo de ex-médicos, afirmou que os profissionais de saúde eram obrigados a prescrever remédios sem eficácia comprovada.
Segundo a advogada, os médicos também eram coagidos a alterar prontuários médicos, retirando a menção à covid-19 dos registros e passando a falsa sensação de sucesso dos medicamentos do kit covid. As ações seriam, de acordo com as denúncias, uma forma da empresa reduzir custos com as internações das pessoas acometidas pelo novo coronavírus (covid-19).
Autuação
A partir das denúncias, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autuou a operadora de saúde por, supostamente, deixar de comunicar seus pacientes sobre o uso de remédios sem eficácia comprovada.
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A Prevent Senior informou que prestará todos os esclarecimentos à ANS dentro do prazo estabelecido pela agência. E garantiu não ter omitido aos pacientes as devidas informações sobre os tratamentos prescritos em suas unidades.
Em nota, a empresa disse que as acusações feitas na CPI são infundadas. “Têm como base mensagens truncadas ou editadas, vazadas à imprensa, e serão desmontadas ao longo das investigações”.
A operadora também nega ter obrigado o uso de remédios sem eficácia ou ter ocultado casos de covid-19. “Ao longo da epidemia, a Prevent aplicou cerca de 500 mil testes em que constatou o contágio de 56 mil pacientes. Desse número, 7% redundaram em mortes. Todos os casos foram rigorosamente notificados. A Prevent Senior sempre respeitou a autonomia dos médicos, nunca demitindo profissionais por causa de suas convicções técnicas”, diz o comunicado.
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