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Cotidiano

Prefeitura de SP homologa concessão do Anhangabaú por R$ 6,5 milhões

Gestão Covas convocou os responsáveis pela proposta vencedora para a assinatura do contrato em até 30 dias

Bruno Hoffmann

02/12/2020 às 12:17

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Obras no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, em foto registrada em outubro

Obras no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, em foto registrada em outubro | /Bruno Escolástico/Photo Press/Folhapress

Após negar o recurso de um dos consórcios perdedores, a Prefeitura de São Paulo homologou nesta quarta-feira a concessão do Vale do Anhangabaú por 10 anos. A gestão municipal ainda convocou, por meio do Diário Oficial, os responsáveis pela proposta vencedora, que fez a oferta do pagamento de R$ 6,5 milhões, para a assinatura do contrato em até 30 dias.

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Após sucessivos atrasos, a obra iniciada em junho de 2019 em um dos pontos mais conhecidos do centro de São Paulo deve ser entregue em 29 de dezembro próximo. O projeto de remodelação urbanística tem o custo de R$ 93,8 milhões, 17,4% a mais do que o previsto inicialmente.

O último anúncio de atraso de entrega do trabalho, em setembro deste ano, se deu pela pandemia da Covid-19, segundo carta enviada pela construtora responsável pela obra ao prefeito Bruno Covas (PSDB). De acordo com a mensagem, a pandemia teria causado o afastamento de parte da equipe. "A necessidade de diversas alterações no projeto para que se pudesse adequar as inúmeras interferências, tanto com as redes de telecomunicações, quanto as concessionárias de água, esgoto, gás e energia elétrica, acarretaram a necessidade de novo planejamento de obra e prorrogação das datas finais para diversos serviços, especialmente o piso", dizia a carta.

O consórcio que assumirá o vale é formado pela empresa G2P Partners (antiga Von Glehn, Gobbo & Partner), especializada em Parcerias Público-Privadas (PPPs), e a Gmcom Eventos e Projetos Especiais (Grupo Maringá de Comunicação).

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O custo estimado do contrato por 10 anos, que inclui outras praças e equipamentos do entorno, é avaliado em R$ 49,2 milhões, o que inclui despesas, investimentos e outorgas.

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