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Jardim vertical na 23 de Maio | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
A Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial da Cidade na última sexta-feira (24) uma licitação para a manutenção dos jardins verticais da avenida 23 de Maio, que liga o centro de São Paulo à zona sul da Cidade. O valor a ser pago pela gestão municipal ao vencedor do certame é estimado em pouco mais de R$ 3 milhões pelo período de 12 meses. A quantia pode baixar conforme os lances das empresas interessadas.
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“Os serviços de manutenção da cidade de São Paulo devem ser realizados de forma contínua e preventiva. Para tanto, são necessários diversos serviços, dentre eles a operação, manutenção e conservação dos jardins verticais localizados nas laterais da Avenida 23 de Maio”, justificou a Secretaria Municipal de Subprefeituras em um dos documentos sobre a licitação.
A disputa está marcada para o próximo dia 12 de junho, às 11h. O certame será realizado de forma online.
Segundo outro documento da prefeitura, do Departamento de Zeladoria Urbana (DZU), o valor mensal previsto para ser pago a quem fizer o serviço em pouco mais de 10 mil metros quadrados do muro na via é de R$ 261,5 mil mensais. Ou seja, o valor mensal seria de R$ 3,1 milhões durante o período de um ano.
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O prazo de vigência do contrato terá duração de 12 meses, que poderá ser prorrogado de forma sucessiva por até 10 anos.
Esses valores foram estimados a partir de orçamentos feitos em quatro empresas do ramo.
A licitação prevê a compra e plantio de 34 espécies vegetais, como o manjericão, o aspargo e o alecrim. Entre as plantas mais baratas, segundo um dos documentos da gestão Ricardo Nunes (MDB), está a barba de serpente, que custa R$ 48 a unidade da caixa em média do preço visto nas empresas do ramo.
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Já a mais cara é a caixa da mandaiana, que custa R$ 674 em média.
Os jardins verticais da avenida 23 de Maio foram inaugurados em 2017, durante a gestão do então prefeito João Doria (à época no PSDB, hoje sem partido). A mudança causou polêmica por cobrir as dezenas de grafites que havia no local.
A instalação naquele primeiro momento foi bancada por uma empresa que desmatou uma área do Morumbi por meio de um acordo de compensação ambiental.
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Em 2020, a gestão do então prefeito Bruno Covas (PSDB) passou a pagar R$ 107 mil por mês para manter o corredor verde na 23 de Maio. Agora, o valor pode aumentar ainda mais.
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