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Cotidiano

Prefeitura de São Paulo libera passe livre para 2º turno das eleições

Não haverá cobrança nos ônibus da Capital no próximo domingo, dia das eleições de segundo turno para presidente do Brasil e governador de São Paulo

Bruno Hoffmann

24/10/2022 às 16:40  atualizado em 24/10/2022 às 18:19

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Ônibus na Capital

Ônibus na Capital | Ale Vianna/AltaPhoto/Folhapress

Após pressão de diversas entidades e lideranças políticas, a Prefeitura de São Paulo decidiu no fim da tarde desta segunda-feira liberar o passe livre para o segundo turno das eleições nos ônibus da Capital. No próximo domingo, os paulistanos precisam ir às urnas para escolher o presidente da República e o governador de São Paulo.

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“Estou convicto de que na cidade de São Paulo não é o transporte que influencia a abstenção, mas como líder de uma gestão que ouve a sociedade, decidi tomar essa medida como sinalização da prefeitura para fortalecer a democracia e facilitar o deslocamento dos eleitores”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

No domingo de eleições, o transporte será gratuito em qualquer linha para todas as pessoas das 6h às 20h. Os passageiros vão embarcar pela porta traseira. Caso a entrada seja pela dianteira, deverá descer pela frente.

Em 19 de outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que prefeituras e empresas de ônibus podem oferecer transporte público gratuito no segundo turno, sem que isso possa provocar qualquer prejuízo jurídico aos chefes dos executivos.

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O prefeito de São Paulo, porém, havia dito na semana passado que não havia condições de adotar a medida na Capital.

Lideranças paulistas do PSOL, entao, buscaram a Justiça para que o prefeito garantisse transporte gratuito nos ônibus da Capital no segundo turno das eleições. Para a vereadora Luana Alves e os deputados federais eleitos Guilherme Boulos e Erika Hilton (todos do PSOL), a decisão de Nunes afastaria os mais pobres das urnas e beneficiaria Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo apoiado pelo prefeito. 

Nesta segunda, um grupo de manifestantes realizou um ato de protesto em frente à sede da Prefeitura de São Paulo, no centro, pela gratuidade do transporte durante o pleito eleitoral. Entre as organizações presentes estavam a Rede Nossa São Paulo, a Fundação Tide Setubal e o Instituto Pólis. 

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Mais de 200 entidades que atuam na capital paulista assinaram o documento que cita a alta taxa de abstenção nos colégios eleitorais da Capital. A cidade teve 21,26% de abstenção no primeiro turno, um percentual que supera o índice nacional, que foi de 20,95%. 

Na quinta (20), a Justiça deu o prazo de 48 horas para que a Prefeitura tomasse uma decisão sobre o assunto. O prazo se esgotou neste domingo (23).

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