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Cotidiano
Não haverá cobrança nos ônibus da Capital no próximo domingo, dia das eleições de segundo turno para presidente do Brasil e governador de São Paulo
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Ônibus na Capital | Ale Vianna/AltaPhoto/Folhapress
Após pressão de diversas entidades e lideranças políticas, a Prefeitura de São Paulo decidiu no fim da tarde desta segunda-feira liberar o passe livre para o segundo turno das eleições nos ônibus da Capital. No próximo domingo, os paulistanos precisam ir às urnas para escolher o presidente da República e o governador de São Paulo.
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“Estou convicto de que na cidade de São Paulo não é o transporte que influencia a abstenção, mas como líder de uma gestão que ouve a sociedade, decidi tomar essa medida como sinalização da prefeitura para fortalecer a democracia e facilitar o deslocamento dos eleitores”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
No domingo de eleições, o transporte será gratuito em qualquer linha para todas as pessoas das 6h às 20h. Os passageiros vão embarcar pela porta traseira. Caso a entrada seja pela dianteira, deverá descer pela frente.
Em 19 de outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que prefeituras e empresas de ônibus podem oferecer transporte público gratuito no segundo turno, sem que isso possa provocar qualquer prejuízo jurídico aos chefes dos executivos.
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O prefeito de São Paulo, porém, havia dito na semana passado que não havia condições de adotar a medida na Capital.
Lideranças paulistas do PSOL, entao, buscaram a Justiça para que o prefeito garantisse transporte gratuito nos ônibus da Capital no segundo turno das eleições. Para a vereadora Luana Alves e os deputados federais eleitos Guilherme Boulos e Erika Hilton (todos do PSOL), a decisão de Nunes afastaria os mais pobres das urnas e beneficiaria Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo apoiado pelo prefeito.
Nesta segunda, um grupo de manifestantes realizou um ato de protesto em frente à sede da Prefeitura de São Paulo, no centro, pela gratuidade do transporte durante o pleito eleitoral. Entre as organizações presentes estavam a Rede Nossa São Paulo, a Fundação Tide Setubal e o Instituto Pólis.
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Mais de 200 entidades que atuam na capital paulista assinaram o documento que cita a alta taxa de abstenção nos colégios eleitorais da Capital. A cidade teve 21,26% de abstenção no primeiro turno, um percentual que supera o índice nacional, que foi de 20,95%.
Na quinta (20), a Justiça deu o prazo de 48 horas para que a Prefeitura tomasse uma decisão sobre o assunto. O prazo se esgotou neste domingo (23).
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