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Cotidiano

Prefeito de São Paulo decide não reajustar tarifa de ônibus

A decisão vai na direção contrária à do governo do estado, que aumentará a tarifa de trem e de metrô para R$ 5

Natália Brito

14/12/2023 às 13:56  atualizado em 14/12/2023 às 13:59

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

A gestão Ricardo Nunes (MDB) anunciou que não vai subir o valor da tarifa dos ônibus em São Paulo. A passagem vai continuar em R$ 4,40, segundo nota da prefeitura da capital paulista.

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A decisão vai na direção contrária à do governo do estado, que aumentará a tarifa de trem e de metrô para R$ 5. O reajuste, confirmado pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) na manhã desta quinta-feira (14), pegou Nunes de surpresa.

Segundo a prefeitura, a decisão de manter a tarifa de ônibus foi tomada após reunião conjunta entre representantes da área de transportes da Prefeitura de São Paulo e do governo estadual.

A prefeitura ressaltou que não há qualquer impedimento técnico na gestão de tarifas distintas entre os serviços de ônibus, metrô e trens, como já ocorrera em anos anteriores.

"A atual gestão mantém o empenho em incentivar o transporte coletivo, responsável pela locomoção de 7 milhões de passageiros por dia, e que não sofreu reajuste nos últimos três anos", diz a nota.

O reajuste da tarifa do transporte público na cidade de São Paulo tem colocado em lados opostos o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB). O valor de R$ 4,40 é o mesmo desde janeiro de 2020, apesar de a inflação no período ter sido de 26% (R$ 5,55). O reajuste anunciado pelo estado é de 13,6%, metade da inflação.

A defasagem incomodava Tarcísio, que dizia reiteradamente para os seus secretários que subiria a tarifa no ano que vem. Por outro lado, Nunes calcula que o aumento da passagem trará prejuízos à sua campanha de tentativa de reeleição. Os dois são aliados.

Tarcísio confirmou sua intenção de aumentar o preço da passagem em entrevista no último dia 29 de novembro. "[A tarifa] Está congelada há muito tempo, a gente tem como fazer conta. Quanto mais tempo congelada, mais subsídio, e eu preciso tirar de alguma política pública. Então tem que por na balança, não tem almoço de graça. Se a tarifa não subiu, o custo subiu", disse o governador.

"As empresas não vão ter solvência sem repasse, e o fato de a tarifa estar congelada vai prejudicando a saúde financeira das empresas", completou Tarcísio.

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